Como era esperado, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou pedidos de impedimento apresentados pela defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), contra os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino, ambos do STF.
A defesa de Bolsonaro queria impedir que os dois participassem do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma suposta tentativa de golpe de Estado. No entanto, Barroso rejeitou o pedido dos advogados de Bolsonaro.
Os pedidos de Bolsonaro contra Dino e Zanin foram apresentados no final de semana. A defesa alegou que os dois ministros já processaram o ex-presidente no passado. Em ofícios enviados a Barroso, os dois magistrados afirmaram não ver impedimento para participarem do julgamento.
“A jurisprudência do STF é clara ao afirmar que as hipóteses de impedimento são taxativas e não podem ser ampliadas. Os fatos narrados não impossibilitam a atuação dos ministros no julgamento da denúncia”, escreveu Barroso ao justificar sua decisão de manter Zanin e Dino como ministros que poderão participar do julgamento.
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