Nenhum mal pode ser vencido sem a conscientização. É
por isso que temos datas para lembrar a luta que milhões de pessoas pelo mundo
têm em suas vidas. Seja uma luta contra doenças como o câncer, a AIDS, entre
outras, seja uma luta contra as injustiças e a desigualdade social, todos os
males devem ser combatidos. E uma das conscientizações que precisamos sempre
nos lembrar é quanto à AIDS. Por isso existe o “Dezembro Vermelho”, o mês que
nos lembra da importância da conscientização, do combate e da prevenção da
AIDS.
O “Dezembro Vermelho” surgiu em 1.987, quando a
Assembleia Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas (ONU) definiram
que o dia 1 de dezembro seria o Dia Internacional da Luta Contra a AIDS.
Se você não se lembrar dessa data, provavelmente
vai lembrar dessa campanha de conscientização através do símbolo de uma fita
vermelha cruzada. A mesma fita que utilizamos como símbolo da luta contra o
câncer, mas de outra cor. Vermelho é a cor do sangue e da paixão pela vida, o
que também remete à forma como a AIDS é transmitida: pelo sangue.
Seja através de relações sexuais, de agulhas ou de
mãe para filho na gestação, a AIDS ainda está sendo transmitida e, por isso,
devemos levar para frente a campanha do Dezembro Vermelho. Na última década
houve uma queda no número de casos e, então, o problema parecia que ia
diminuir. Mas nos últimos anos, principalmente na América Latina, os casos
voltaram a aumentar.
Existem tratamentos à base de medicamentos, mas a
cura da AIDS ainda não é certa. Por mais que os cientistas se empenhem em
melhorar a qualidade dos remédios, ainda não existe uma solução para essa
doença. E por isso a campanha de conscientização não pode cair no esquecimento.
Por isso,
procure se informar e levantar essa bandeira, pois a AIDS é um perigo real e
que ainda não tem cura. Seja no mês de dezembro, ou em qualquer outra época do
ano, compartilhe informações úteis sobre a prevenção e o tratamento da doença.
Converse com os outros sobre o assunto e use o símbolo da faixa vermelha para
mostrar que você é uma pessoa que se importa com os outros e que não quer que
uma nova epidemia de AIDS aconteça. Pelo amor que temos pela vida, essa
conscientização vale a pena ser levada para frente.
Por Dr. Otávio Pinho Filho
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