quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - AS CONTAS E AS RESSALVAS


As eleições de 2018 trouxeram um recorde nos dados quanto à prestação de contas de candidatos eleitos e também suplentes no Maranhão. Dos diplomados na terça-feira, 18, mais de 69% tiveram suas contas aprovadas com ressalvas pela Justiça Eleitoral. Isso significa que o candidato eleito cometeu irregularidades em suas contas de campanha.
Constam na lista de contas aprovadas com ressalvas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) os eleitos para a Assembleia Legislativa Adelmo Soares (PCdoB), Andrea Rezende (DEM), Wellington do Curso (PSDB), Neto Evangelista (PP), Cleide Coutinho (PDT) e Zé Inácio (PT).
Da Câmara Federal constam na lista dos aprovados com ressalvas Gil Cutrim (PDT), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), André Fufuca (PP), Cléber Verde (PRB) e Eduardo Braide (PMN).
Fechando a lista deste tipo de aprovação há ainda o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus candidatos eleitos ao Senado, Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS). No caso de Dino, a campanha do comunista, segundo relatório técnico do TRE, deixou de comprovar mais de R$ 300 mil aplicados na sua campanha.
Fora do tempo, a defesa do comunista apresentou novos documentos, mas ainda restou mais de R$ 100 mil para serem provados a origem e o destino. E devido a essas irregularidades, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) deu parecer pela desaprovação das contas do governador. Os membros da Corte consideraram as irregularidades, mas ponderaram que não teve peso que pudesse desequilibrar a disputa.
O único deputado estadual eleito que teve as contas desaprovadas foi Antônio Pereira (DEM). As demais contas reprovadas pela Corte Eleitoral são 1º e 2º suplentes.
De qualquer forma, os candidatos eleitos em 2018 – exceto 14 que tiveram as contas aprovadas sem qualquer problema – entre eles Adriano Sarney (PV), João Marcelo (MDB) e Márcio Jerry (PCdoB) – ainda precisam explicar à sociedade as irregularidades que os impediram de ter as contas aprovadas sem qualquer problema.
Estado Maior

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