quarta-feira, 7 de agosto de 2019

OPINIÃO – CADERNO ESTADO MAIOR - REAÇÃO


O médico Allan Garcês (PSL) posicionou-se, no fim da tarde de ontem, sobre a escalada da tensão entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador Flávio Dino (PCdoB), que acabou por atingir-lhe.
Na Assembleia, a maioria aliada ao Governo do Maranhão rejeitou projeto de decreto legislativo que concedia o título de Cidadão Maranhense a Garcês.
Médico e atual diretor executivo do Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde, ele é natural do Pará e pretende ser candidato a prefeito de São Luís pelo mesmo PSL de Bolsonaro.
Nas redes sociais, ele lamentou o episódio e fez críticas ao que considerou falta de democracia dos comunistas maranhenses.
“Hoje [ontem], aliados esquerdistas do governador comunista do Maranhão resolveram mostrar o quanto são democráticos e respeitam a liberdade de expressão”, destacou.
“Como médico, professor da Universidade Federal do Maranhão e agora atualmente diretor executivo no Ministério da Saúde, tenho contribuído muito para o Maranhão. Mas, enfim, isso não foi suficiente para que reconhecessem”, completou.
Ele aproveitou para fazer uma relação entre o fato e o recente episódio da invasão hacker a celulares de autoridades da República, além da contenda de Bolsonaro com o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.
“Talvez, se eu invadisse celulares de autoridades do Governo Federal, atacasse o presidente Bolsonaro, esbravejasse em alto tom ‘EleNão’, gritasse ‘Lula Livre’ e usasse camisa de ‘Marielle Vive’, eu recebesse não só o título de Cidadão, mas a mais alta honraria a ser entregue pelo Governo do Estado. No entanto, como eu tenho conquistado meu espaço político independente com muita luta, trabalhando honestamente, com princípios éticos e morais, ajudando o nosso estado com um trabalho sério executado no Ministério do então presidente da República, para eles não sou merecedor”, finalizou.
Incomodou? – Para Garcês, a postura dos deputados aliados de Flávio Dino (PCdoB) reforça o incômodo que sentem com o posicionamento político do médico, membro da Direita Maranhense.
“Senhores deputados esquerdistas, vocês demonstraram que o Governador e vocês estão se sentindo incomodados com as minhas posições políticas”, destacou.
Em tempo: apenas sete deputados votaram a favor do título de cidadão: Helena Duailibe (SD), Roberto Costa (MDB), Adriano Sarney (PV), Arnaldo Melo (MDB), Mical Damasceno (PTB), César Pires (PV) e Wellington do Curso (PSDB).

Estado Maior

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