sexta-feira, 27 de agosto de 2021

UM OLHAR PRA LÁ DE IMPORTANTE AO TURISMO DO NORDESTE - POR GUTEMBERG BOGEA

 

O Brasil inteiro sabe que o Turismo é um dos setores de vital importância para o desenvolvimento econômico nacional e que o Nordeste é umas regiões com atrações naturais e históricas, para que haja um receptivo dos mais fortes e atuantes, com lucros vantajosos aos estados em que ele se realiza. E se falamos em termos do Rio São Francisco, com toda a evidência o olhar se volta para os estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

Com esta toda procedência, foi que, para a promoção do setor, naqueles estados e adjacências, os ministros do Turismo, Gilson Machado Neto, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, se reuniram, na última terça-feira, com o  presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Fábio Alves, para destravar gargalos que impedem o fomento das atividades turísticas na região dos cânions do Xingó, na barragem do Rio de São Francisco. A região tem grande potencial para o turismo e impacta diretamente quatro estados supracitados: Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

Como foi amplamente divulgado, nos meios de Comunicação do Sudeste, no início de agosto, o ministro Gilson Machado Neto esteve na região para reuniões com o trade turístico e para ouvir as demandas do setor. Ele foi acompanhado de representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e da Embratur. Durante a agenda, algumas questões que impactam o desenvolvimento do Turismo foram levantadas, como a impossibilidade do uso de estruturas turísticas dentro da Chesf; a necessidade de recuperação de um hotel na área da Companhia; a construção de uma praça para atrair visitantes e beneficiar moradores da região, que é formada por nove municípios de quatro estados; e a liberação de píeres para fomento do turismo náutico.

Foi muito levantado, por exemplo, que, em Delmiro Gouveia, existe a intenção de revitalizar e reabrir o complexo turístico e histórico de “Angiquinho”, que abriga a segunda Usina Hidroelétrica construída no Brasil e primeira do Nordeste. O complexo ocupa uma área aproximada de 180 hectares, sendo 30 hectares condicionados aos equipamentos de visitação e atração turística como: a furna do morcego, museu, anfiteatro e antiga Usina Hidroelétrica.

O ministro Gilson Machado Neto, que solicitou a reunião, destacou o enorme potencial da região do Xingó. Para ele, esse tipo de turismo apresenta crescente interesse e será um dos pontos altos no pós-pandemia. “Vamos buscar soluções definitivas para o uso de equipamentos da região. Porque, após a pandemia, esses destinos serão muito procurados”, disse. “Não podemos permitir que essa região, uma das mais belas da América Latina, seja prejudicada por questões burocráticas. Nosso objetivo é resolver isso!”— afirmou então.

Palmas para os ministros que uniram forças para alcançar esta enorme possibilidade de desenvolvimento, através do receptivo, no Nordeste. Melhor para o Brasil!

Gutemberg Borges é Editor do Caderno Semanal JP Turismo

 

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