Membros da bancada maranhense no Congresso Nacional
atuam na linha de frente, com destaque e importância incontestáveis, na crise
política ora instalada no país.
O senador João Alberto (PMDB), por exemplo,
presidente do Conselho de Ética do Senado da República, é quem tem em mãos o
destino do senador Delcídio do Amaral (PT), preso pela Polícia Federal sob a
acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
Denunciado por quebra de decoro parlamentar por
senadores do DEM, Rede, PPS e PSDB, Delcídio, líder do Governo na Casa, pode
sofrer a cassação de seu mandato.
Na Câmara Federal, onde tramita processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), também há parlamentar maranhense
na linha de frente das discussões.
Indicado por seu partido para compor comissão
especial que analisará o processo – apesar de o STF ter suspendido os efeitos
da instalação do colegiado -, André Fufuca (PEN) já assegurou que estudará
minunciosamente o caso para posicionar-se de forma decisiva sobre o
impeachment.
Apesar de integrarem chapa não eleita, outros
deputados maranhenses também estavam cotados para fazer parte da comissão
especial da Casa: Pedro Fernandes (PTB), Hildo Rocha (PMDB), Sarney Filho (PV)
e Júnior Marreca (PEN), todos atuantes na atual legislatura e escolhidos pelas
lideranças nacionais de seus partidos.
Waldir Maranhão (PP), vice-presidente da Câmara,
também participou de forma decisiva de outra crise política em Brasília: o
processo que analisa a quebra de decoro parlamentar do presidente do
legislativo, deputado Eduardo Cunha (PMDB).
Com uma decisão polêmica, Waldir substituiu o
relator do processo que tem como alvo, Cunha. Foi acusado de tentativa de
golpe, comprou briga com o PT nacional e com a bancada governista. Apesar do
bombardeio, manteve a decisão inalterada, posteriormente avalizada pelo STF.
Portanto, polêmicos ou não, em maior ou em menor
grau, os parlamentares maranhenses participam ativamente das decisões que
ditarão os rumos do país. Não se escondem, não deixam de opinar, não se omitem,
sejam os seus posicionamentos agradáveis ou não à opinião pública.
E isso é importante para a democracia.
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