Por Sérgio Mathias
Com exceção dessa acanhada decoração
que foi deixada na ‘Praça do Bolo’ após um evento cultural, não há por parte do
poder público municipal nada que indique estarmos no período natalino. As
praças, ruas e avenidas que diuturnamente já vivem esquecidas não mereceram
atenção de Zé Alberto (PRB) nem no final de ano.
A população assombrada pela onda de
violência, ausência de qualidade nos serviços públicos e tantas outras mazelas,
busca entender as razões para tanto desleixo. Há quem aposte que, além da incapacidade
do gestor, a data originalmente destinada a celebrar o
nascimento de Jesus Cristo foi deixada de
lado, por Zé Alberto, em razão alheia às suas obrigações como prefeito, que
deveriam ser de posição neutra no campo religioso, mas que, no
entanto, não acontece em virtude da primeira-dama Silvia Veloso e pelo menos
duas de suas filhas serem evangélicas, segmento cristão que considera o natal
uma festa pagã.
Zé Alberto posando para foto em suas raras aparições no gabinete da prefeitura. |
Tal medida escancara
a falta de tato do atual gestor municipal que, volta e meia, não consegue
discernir o prédio da prefeitura de suas fazendas/residência/empreendimentos
particulares. Pois como todos bem sabem, é de uma mesa no Lojão da Carne,
localizada no cruzamento das ruas Dr. Paulo Ramos e Manoel Alves de Abreu, que ele
diz administrar o município, despachando inclusive com fornecedores,
secretários e “seus” vereadores.
Calotes
Prestadores de
serviço não estão em situação diferente dos servidores. A exemplo
da bioquímica Francely Carvalho de Sousa e do técnico em radiologia
Jéfferson Sousa que levaram calote e até hoje esperam receber o que lhes é
devido. Ambos, acreditando que tais fatos não eram de conhecimento de
Zé Alberto chegaram a fazer apelos à ele.
O técnico em
radiologia, contratado pelo diretor do Socorrão e pelo próprio secretário de
Saúde para prestar serviço no hospital municipal
de urgência e emergência, após várias andanças resolveu cobrar
diretamente ao prefeito em sua casa e na frente de vários assessores. já
a bioquímica usou um canal de TV.
Nos dois casos
absolutamente nada foi feito, demonstrando que foi um ledo engano acreditar que
Zé Alberto, prefeito de Bacabal e candidato a reeleição, não compactuava com o
calote dado nesses dois profissionais bacabalenses pagadores de seus impostos e
que, infelizmente, foram enganados por aquele que a maioria do povo acreditou
ser um homem de palavra, mas que até o momento só decepcionou e há tempos
figura no topo da relação dos prefeitos mais impopulares do Maranhão
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