domingo, 8 de novembro de 2020

COLUNA DO DR. ERIVELTON LAGO- O ADVOGADO FAZENDEIRO

 


O ADVOGADO FAZENDEIRO 

O advogado quando em contato com juízes, delegados de polícia, serventuários da policia e da justiça, bem como detentos, deve tratá-los com urbanidade e distinção, demonstrando esse comportamento com palavras e até no modo de trajar-se.

Alguns advogados pensam que para se tornarem populares, e com isso granjear causas, não devem esmerar-se nos trajes. Alguns entendem que o excesso de simplicidade no trajar será fator positivo para conseguir clientes. Esse é um ledo engano! Ao contrário, o advogado deve demonstrar que atingiu o ápice. Por isso deve usar bons ternos, sapatos sempre engraxados, gravatas alinhadas, o seu automóvel deve ser de preferência bem conservado. 

Evite carros pequenos. Mesmo que no início da sua carreira isso não seja possível, aos poucos comece a utilizar-s desse meio visual tão importante quanto saber advogar. Tenha sempre a mão seu cartão de visita, que deve ser da melhor qualidade. Não use aqueles cartões mal impressos em computador. Lembre-se: você está sendo observado e analisado o tempo todo quando lida com o cliente.

O cliente avalia até mesmo a potência e o tamanho do seu veículo, por mais incrível que pareça!

Conheci um advogado criminalista do interior que era médico e também fazendeiro. Costumava chegar da fazenda de calça jeans, camisa branca, sapatos sem meias. Adentrava no Tribunal do Júri com aquele cheiro de curral. O comentário era dantesco. Eu costumava brincar ao dizer que ele, como advogado, era um grande médico. Dizem que o hábito não faz o monge. Mentira. Pode não fazê-lo, até certo ponto, intelectualmente. Mas nos dias de hoje, em que a aparência significa muito, olvidar essa simples observação, ao se descurar dos trajes, é uma grande desvantagem.

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