Na noite de ontem, quinta-feira (20), ao conceder entrevista sobre a saída do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Gonçalves Dias, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, saiu em defesa do ex-colega de ministério do Governo Lula.
Dino, que afirmou não ter tido acesso às imagens do Palácio do Planalto, disse acreditar que Gonçalves Dias não estava agindo com os baderneiros que participaram dos atos de 08 de janeiro. O ministro destacou que acredita que ele não “agiu em conluio com criminosos”.
Flávio Dino também destacou que, neste momento, não existe a certeza da continuidade do órgão na estrutura do Governo Federal e por esse motivo não se deve nem discutir nomes, nem se será um civil ou um militar, caso o GSI não seja extinto.
“Tem uma premissa de se haverá ou não [GSI], e, em havendo GSI, se será comandado por um civil ou um militar. Então, realmente não há condições neste momento de debater nomes, porque é preciso que antes o presidente da República faça o arbitramento do modelo que vai adotar”, disse Dino, que afirmou ainda que a decisão de Lula só acontecerá quando o Presidente da República retornará de uma viagem para a Europa.
Depoimentos – O ex-ministro GSI, Gonçalves Dias, vai prestar depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (21). Ele será ouvido para explicar a presença no Palácio do Planalto em 8 de janeiro, quando o prédio foi invadido e depredado por vândalos. Além disso, por qual motivo estava interagindo com os invasores.
Bolsonaro – Quem também teve seu depoimento marcado na PF foi o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. O depoimento de Bolsonaro acontecerá na próxima quarta-feira (26), sobre a invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro.
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