Desde 2018 existe a proibição da abertura de novos cursos de medicina no Brasil, mas essa “proibição” será encerrada amanhã, quarta-feira (05).
Diante do novo cenário, o ministro da Educação do Governo Lula, Camilo Santana, destacou que a ideia inicial é criar novas vagas onde efetivamente faltam médicos. O MEC conjuntamente com o Ministério da Saúde devem elaborar um edital sobre o assunto.
No entanto, Camilo Santana destacou que, em razão de decisões judiciais, o número de vagas de novos cursos de medicina cresceu mais durante a vigência da “proibição” do que antes dela.
A Demografia Médica 2023, lançada pelo CFM, mostra que o Brasil possui médicos ativos, com registro nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), em número absoluto suficiente para atender às necessidades da população. Mas apesar do significativo contingente, um dos maiores do mundo, ainda há um cenário de desigualdade na distribuição, fixação e acesso aos profissionais.
Se prevalecer essa ideia do MEC de criar vagas onde existir carência de médicos, o Maranhão será bastante contemplado com novas vagas.
É que de acordo com um levantamento feito em 2020, feito pelo Conselho Federal de Medicina, o Maranhão era o estado com a pior média na relação médico por população. O Maranhão tinha 0.93, contra, por exemplo, 5.54 do Distrito Federal e 4.44 no Rio de Janeiro, os dois maiores.
Já entre as capitais, São Luís teve a terceiro pior média, com 3.66 na relação médico por população. A capital maranhense ficou a frente de Manaus (2.98) e Porto Velho (3.54).
Se prevalecer a ideia do MEC, o Maranhão deverá ser o estado mais beneficiado com as novas vagas de medicina em todo o Brasil.
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