“Propusemos
ao Conselho de Administração (Consad), da Petrobras, que criássemos uma
diretoria de governança”, disse. Foster acrescentou que teve o apoio unânime do
conselho. Na avaliação de Graça, essa é a mais importante das 66 medidas de
adotadas.
A
presidenta da Petrobras disse que estuda medidas jurídicas para o ressarcimento
de “recursos desviados, eventuais sobrepreços e para o ressarcimento dos danos
à imagem da companhia”. Segundo as investigações da Polícia Federal indicam que
recursos a título de propina foram pagos a diretores e políticos por
empreiteiras, em troca de contratos com a petrolífera.
“Onde
houver prejuízo vamos buscar [ressarcimento desses prejuizos], para que haja
reforço no caixa da companhia”, frisou a executiva. “Temos sido bastante
cobrados, para buscar receber de volta aquilo que pagamos além do normal, do
previsto e do razoável”, frisou Graça Foster.
Por
causa das denúncias, a estatal não pode divulgar o balanço contábil, previsto
para a última sexta-feira (14). Nesta segunda-feira, a empresa revelou os dados
de produção.
Auditorias
externas foram contratadas para investigar o impacto de eventuais ilícitos
citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em
depoimento na Justiça. A companhia informou que vai requerer o acesso às
declarações.
A
companhia informou que contratou, por um ano, dois escritórios
de advocacia independentes especializados em investigações: o
TRW (Trench, Rossi e Watanabe Advogados), por R$ 6 milhões; e o Gibson,
Dunn & Crutcher LLP, por U$ 5 milhões.
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