terça-feira, 27 de dezembro de 2022

ACAMPAMENTOS EM FRENTE A QUARTEIS SERÃO DESFEITOS

 

Em entrevista na Globo News, nesta segunda-feira (26), o senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a comentar sobre a prisão de George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, autuado em flagrante por terrorismo, após confessar ter montado um artefato explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, no fim de semana

Flávio Dino deixou claro que o Governo Lula, que tomará posse em 1º de janeiro de 2023, vai desocupar os acampamentos que estão em frente aos quartéis, desde o resultado das eleições deste ano.

”Não há dúvida, no governo eleito, inclusive com a orientação do presidente Lula, que a lei deve ser cumprida. Então, não se trata de uma escolha, não se trata de uma opção, se trata de uma imposição legal. Nós esperamos que nesta semana esse processo de ocupação ilegal em torno do Quartel General [do Exército] em Brasília cesse, ou seja, que a desocupação prossiga e, com isso, nós possamos ter um quadro de normalidade durante a posse”, declarou Dino.

O futuro ministro ainda disse ter esperança de que nesta semana, principalmente depois do episódio do último fim de semana em Brasília, as autoridades federais tomem providências.

“Esperamos que ao longo dessa semana as autoridades federais tomem as providencias legais. Se eventualmente não tomarem, a partir do dia 1º a nova equipe governamental o fará”, afirmou.

Flávio Dino criticou os acampamentos e ressaltou que o preso afirmou ter obtido o explosivo justamente no acampamento próximo ao quartel.

“A Constituição define o direito de reunião como aquele que é exercito sem armas. No momento que isso é quebrado, não estamos mais diante do uso de um direito, mas de um abuso. O próprio investigado afirma que obteve explosivos justamente nesse acampamento ao redor de um quartel. Esses acampamentos se tornaram uma espécie de esconderijo de pessoas com maus propósitos e isso coloca em risco até as forças armadas”, finalizou.

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