Não demorou 24 horas a indicação do senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), para comandar a Polícia Rodoviária Federal no Governo Lula (PT).
Dino havia anunciado o nome de Edmar Moreira Camata como novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na terça-feira (20), mas decidiu voltar atrás na sua escolha.
Camata, ingressou na PRF em 2006, no cargo de agente de polícia, mas desde janeiro de 2019 está licenciado da função porque assumiu a Secretaria de Controle e Transparência do Espírito Santo. O problema é que Camata era defensor da Lava Jato, apoiou publicamente Sérgio Moro, chegou a destacar a prisão de Lula e ainda era seguidor, nas redes sociais, do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
Depois de ter recebido críticas dentro do PT pela escolha, Dino recuou e anunciou que o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira, a partir de 1º de janeiro, irá comandar a PRF.
Dino justificou o recuou para evitar novas polêmicas.
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