Tivemos, nesta terça-feira (27), o segundo e último dia de oitivas da CPMI dos atos do 08 de janeiro.
O depoente foi coronel Jean Lawand Júnior, que é acusado de querer incentivar, através do tenente-coronel Mauro Cid, o então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a promover um golpe de estado.
Apesar de ter recebido autorização do STF para ficar em silêncio, o coronel Lawand respondeu a maioria das perguntas feitas pelos parlamentares.
Sobre a troca de mensagens com Mauro Cid, o coronel do Exército disse que foi “infeliz” e se arrepende de ter enviado mensagens ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
“Esta colocação minha, eu fui muito infeliz. Sou um simples coronel conversando num grupo de WhatsApp com um amigo. Não tinha comandamento, não tinha condições, não tinha motivação para qualquer tipo de golpe. Essa observação minha foi muito infeliz porque eu não tenho contato com ninguém do alto comando. Então, fui infeliz, me arrependo. Quero pedir desculpas ao Exército e ao povo brasileiro”, afirmou Lawand.
Tanto o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), quanto a relatora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmaram que o coronel mentiu. O curioso é que o entendimento foi basicamente o mesmo da maioria dos parlamentares, tanto oposicionistas como governistas.
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