quarta-feira, 22 de março de 2017

A ESTRANHA COINCIDÊNCIA DA OPERAÇÃO TURING


Por Jorge Aragão
Não é mais segredo para ninguém que o Governo Flávio Dino é cheio de estranhas coincidências, mas nesta terça-feira (21), com a deflagração da Operação Turing da Polícia Federal, aconteceu mais uma estranha coincidência.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Turing, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa composta por servidores públicos e particulares que causavam embaraço a investigações da PF no estado.
O Ministério Público Federal pediu a prisão de 19 pessoas, mas o juiz federal Magno Linhares autorizou a prisão temporária de quatro pessoas e cinco conduções coercitivas. Entre os presos está Danilo dos Santos Silva e é exatamente aí a estranha coincidência.
Danilo dos Santos Silva é policial federal e até a semana passada era secretário adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária do Governo Flávio Dino, mas no dia 09 de março ele foi estranhamente e coincidentemente exonerado da função pelo governador.
É claro que a exoneração levanta a suspeita se a informação do pedido de prisão de Danilo dos Santos Silva teria sido vazada, mas tudo também pode não passar de mais uma estranha coincidência no Governo Flávio Dino.
Operação – Aproximadamente 80 policiais federais cumpriram 23 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão, em residências e locais de trabalho dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara da Justiça Federal de São Luis/MA.
A investigação, iniciada em 2015, revelou que um policial federal revelava antecipadamente fatos sob sigilo de Justiça a blogueiros. Estes, por sua vez, ameaçavam funcionários públicos e empresários e pediam valores em troca da não divulgação na mídia local dos fatos descobertos em desfavor deles.
Os investigados aproveitavam também a oportunidade para fugirem ou destruírem provas. Em troca, o servidor público era agraciado com publicações na imprensa em seu favor, permitindo sua inserção em cargos de confiança do Estado.
A PF apura ainda possíveis frustrações do caráter competitivo de licitações do sistema prisional, bem como eventuais desvios na execução de verbas públicas.
O nome da operação é uma referência a Alan Turing, um cientista e matemático britânico responsável pelo desenvolvimento de uma máquina utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, capaz de interceptar e decodificar dados criptografados transmitidos pela máquina Enigma. Por analogia, a investigação buscou desvendar, esclarecer os dados religiosos praticados pelos investigados.
Abaixo o Blog publica o trecho onde o magistrado autoriza a prisão temporária de quatro pessoas e a condução coercitiva de outros quatro
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