Apesar de até agora ter dito que disputará mesmo o Governo do Maranhão em 2022, o pré-candidato do PL e deputado federal, Josimar de Maranhãozinho, deve mudar de ideia após a conclusão do inquérito da Polícia Federal.
A PF concluiu o inquérito e já encaminhou toda a investigação ao Supremo Tribunal Federal. Apesar de estar em sigilo, o jornal O Globo divulgou que Josimar está sendo acusado de ter cometido os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e de organização criminosa.
No inquérito, a Polícia Federal afirma ainda que o STF já foi informado que existem indícios suficientes de que o parlamentar desviou dinheiro de emendas parlamentares. Agora, após essa fase da conclusão, o ministro Ricardo Lewandowski deve encaminhar a investigação para a Procuradoria-Geral da República, que irá avaliar se há elementos para denunciar o deputado ou se é o caso de pedir novas diligências ou arquivar o inquérito.
O problema é que essa situação tende a gerar um desgaste cada vez maior a Josimar de Maranhãozinho, principalmente se insistir em uma disputa majoritária. Além disso, Josimar tem consciência que a disputa pelo Governo do Maranhão é totalmente incerta, está longe de entrar como favorito, diferente de uma reeleição para deputado federal, onde teria, em tese, menos dificuldade. O deputado maranhense sabe que, nesse momento da investigação, não pode perder a prerrogativa do foro privilegiado.
Lembrando ainda que Josimar ainda terá que enfrentar o Conselho de Ética da Câmara Federal e por pertencer ao partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, a repercussão do caso será ainda maior e com amplo destaque da imprensa nacional.
Após a divulgação do resultado do inquérito da Polícia Federal, Josimar ainda não se manifestou, mas sabe que dificilmente terá condições de seguir com sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão.
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