sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

DE OLHO NA ASSEMBLEIA, RICARDO MURAD MOSTRA QUE PODE SER O HERDEIRO DO ESPÓLIO DA OLIGARQUIA




O deputado estadual Ricardo Murad (PMDB), cujo mandato acaba em 31 de janeiro, sente, agora, o fardo de ser oposição ao governo. E não está gostando da experiência.

Não vale o período em que ele, supostamente brigado com o grupo Sarney, bandeou-se para a verdadeira oposição maranhense. Logo se viu que Ricardo só queria barganhar vantagens junto ao grupo de que era originário. Tão logo as conseguiu, voltou ao ninho. E nunca mais saiu…

Murad, que conduziu com liberdade o rendoso sistema de Saúde do Estado, durante quase todo o mandato da cunhada Roseana, imaginava que continuaria dando as cartas, a partir de 2015.

Afinal, fizera dois deputados estaduais de sua cartola: a filha Andrea e o genro, Souza Neto. Mais, que os deputados eleitos e alinhados com o governo anterior (filiados ao PMDB, Democratas/PFL, PV, para citar os mais importantes) seriam suporte para barganhar o que quisesse no período. Inclusive, e ousadamente, a presidência da Assembleia Legislativa!

Nada disso. O seu partido, o PMDB, pela voz de um deputado estadual fedelho, Roberto Costa, foi logo fazendo ver que os tempos são outros. É tempo de Flávio Dino, o governador da mudança. É tempo de enterrar a velha oligarquia e tudo que lhe fora peculiar, como o mandonismo e quejandos.

Interessante. Nessa corrida pelo comando do Poder Legislativo estadual, Ricardo Murad, com a viagem de Roseana para o exterior e o silêncio do Zé Sarney, termina por encarnar, sozinho, a velha oligarquia…

Nem João Alberto conseguiu a proeza.

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