domingo, 11 de janeiro de 2015

QUANDO TUDO É IMPORTANTE - RUBINHO BARRICHELLO







RUBINHO BARRICHELLO

Sempre quis escrever sobre Rubens Barrichello, prestar-lhe uma homenagem, para compensar as gozações e tudo o mais que tripudiam com ele.


Rubinho teve a falta de sorte de cair de paraquedas no vácuo deixado por Ayrton Senna, nosso maior ídolo na Fórmula 1.E não foi fácil, Ayrton foi vitorioso de todas as formas, embora tenha um final de carreira infeliz, um desenlace inesquecível e trágico, que doeu em todos nós, aficcionados e admiradores, fato até hoje repercutindo e relembrado.

A Fórmula 1 tem suas regras e,às vezes momentos escusos e "deselegantes"! Em seu contrato deve constar cláusulas leoninas, sem chance para o piloto, não dando liberdade para que ele faça o que achar melhor.A Ferrari, então, tem lances de "tirar o chapéu", de fazer a gente ter até vontade de nunca mais assistir a Fórmula 1!

Quem não se lembra daquele episódio em que Rubinho, com a vitória assegurada, teve que dar passagem para o Schumacher vencer e garantir a vantagem, e, assim, assegurar a conquista de mais um campeonato.

Isto acabou marcando a carreira de Rubinho, que passou a carregar consigo este fato desabonador, alheio à sua vontade, pois foi obrigado fazer isso sob pena de quebra de contrato.


Ao ceder, permitir tamanho absurdo, Rubinho ficou carimbado como vice, eterno segundo lugar, aquele que sempre chega atrasado, sempre passado para trás!

O fato de ser segundo piloto, numa escuderia, traz, e provoca encargos nunca vistos, colocando em cheque até o caráter do indivíduo, e, no caso, Rubinho foi vítima destas circunstâncias, e levou a "pecha" de derrotado sem nunca ter sido.

Para se ter uma ideia, Rubinho é alvo de toda sorte de gozações. Agora, por exemplo, estaria desejando Feliz Ano Novo 2014 e convidando para a Copa do Mundo no Brasil. São "memes" "atarrecedores", para não dizer grande sacanagem com seu "infortuito" pontual!

Tenho uma admiração pelo Rubinho, pelo que ele é e o que representou no automobilismo mundial, carregando consigo a bandeira do Brasil por onde fosse, e, de quebra, pela sua dançadinha meio desengonçada.

Admiro seu caráter, sua postura de levar tudo na esportiva, de ter consciência de sua carreira vitoriosa, vencedora, apesar dos obstáculos e dos momentos que vivenciou, que não tem como relegar ao passado, infelizmente.

Bom de papo, poderia ser comentarista tranquilamente ( e até foi), mas, na Stock Car se encontrou, e, provou que pode fazer e acontecer, e é o atual campeão desta modalidade, inclusive ganhando a prova dos milhão.

Da minha parte, Rubinho não perdeu nada, é ídolo de uma geração que sempre acreditou na lisura e no comportamento correto e honesto das pessoas, apesar dos pesares.

Minha singela homenagem ao piloto que marcou época e vai sempre estar na galeria de nossos melhores pilotos.
E vamos que vamos!!!

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