quinta-feira, 7 de julho de 2016

MULHERES X HOMENS: 04 MULHERES PODEM DISPUTAR, ESSE ANO, A PREFEITURA DE BACABAL

O que as mulheres Graciete Trabulsi, Liduina Tavares, Gisele Veloso e Alana Alves têm em comum? Bom, além de tudo aquilo que habitualmente nós, homens, lhe atribuímos como comum às mulheres, como o fato de ser donas de casa, todas elas militam no campo político e, todas elas colocam, nesse momento, seus nomes como pré-candidatas a prefeitura do município de Bacabal, dando ao quase 55 mil eleitores da cidade uma opção diferente de escolha em 02 de outubro, caso consigam manter os seus nomes na disputa.

Graciete


Graciete Trabulsi é a mais experiente delas, já foi secretária de ação social do município e deputada estadual - sendo o nome que, até hoje - conseguiu o maior número de votos já dado a um candidato a deputado estadual no município, cerca de 15 mil. Mas, também, é quem tem a situação menos sólida ou confortável.

Filiada ao Partido Social Liberal (PSL) Graciete carece de capital e estrutura que banque o seu objetivo. No momento nem mesmo pode ser socorrida pelo ex-marido, o ex-prefeito de Bacabal, médico Raimundo Nonato Lisboa, hoje fora do poder e sem o mesmo cacife político de antes.
Pode, entretanto o ex-prefeito Lisboa, articular o nome da ex-esposa como candidata a vice em diversas variantes ou direções. Sendo que, mesmo pequena, ainda existe a chance de Graciete Trabulsi ser indicada candidata a prefeita em substituição a um dos nomes que hoje se apresenta na disputa como pré-candidato a prefeito.

 
Liduina

Liduina Tavares nasceu para a política como militante de esquerda. Já foi vereadora e secretária de educação do município. Não conseguiu sua reeleição como vereadora e agora, filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), empreita a meta de se tornar prefeita de Bacabal.
Segundo levantamento feito pelo Portal Castro Digital Liduina Tavares é pedagoga, especialista em Planejamento Educacional-Universo/RJ e em Fé e Política - PUC/RJ, professora, poetisa, membro da Rede de Defesa de Direitos da Cidadania e da Rede Bacabalense de Cultura, membro fundadora e ex-presidenta da Academia Bacabalense de Letras.
É casada com Edson de Sousa Lima, mãe de Áleff Rodrigo, estudante concluinte do curso de Direito, e de Ácquila Regina, caloura (2016.2) no curso de Administração. É também professora da rede pública estadual, exerceu cargos de Gestora Escolar, Assessora de Educação da extinta Gerencia Regional de Bacabal e Coordenadora do Projeto Avanço Escolar da Secretaria de Estado da Educação (em São Luis).

Gisele
Gisele Veloso é empresária e apareceu para a política em um passe de mágica, após ter se tornado 'assessora' do desembargador Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-Ma). Tem feito intenso trabalho de pré-campanha, é quem está há mais tempo na estrada, é filiada ao Partido da República (PR) e já marcou data para realizar convenção e homologar sua candidatura: dia 31 de julho.
Recebe o 'apoio' único do desembargador Guerreiro Júnior, que também tem residência em Bacabal. Guerreiro, a exemplo do senador João Alberto Souza, é um esfogíteado pela cidade. Isso nasceu lá pela década de 80, do século passado - além de -, também, por política.
O hoje desembargador, à época Juiz de Direito, tentou fazer da hoje ex-esposa, Mary Guerreiro, vereadora pelo Partido Liberal (PL), sem no entanto obter sucesso, fato que se repetiu mais recentemente no município de Guimarães, onde Mary Guerreiro teve candidatura derrotada a prefeitura do município.
Alguns do 'ditos' analistas políticos de Bacabal não acreditam que Gisele, ou Guerreiro, leve o projeto de candidatura a frente, que o objetivo seria a barganha de uma vaga como vice em coligação com outro nome. Contudo a convenção municipal do PR está marcada e confirmada.

Alana
 
A mais improvável e mais surpreendente pré-candidatura é da filha do ex-deputado estadual Pedro Alves, Alana Alves. Alana é filiada ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), graduada em terapia ocupacional e se especializou em políticas públicas. Já foi candidata a deputada estadual, não nasceu, mas cresceu em Bacabal acompanhando o trabalho do pai de casa em casa, até quando ele se elegeu para a Assembleia legislativa.

Não conta com apoio de nenhum grande nome da política local, pois a sua proposta é o povo no poder. Em razão disso trabalha com lideranças do povo.
Também não tem um grupo fechado e quem quiser participar do movimento tem que entender a filosofia que o seu trabalho não é comandado por nenhum grande cacique.

Alana também já tem pré-candidato a vice-prefeito definido. Ele é o Valdir Pescador, um morador da Tresidela e membro da Colonia dos Pescadores Z-30 de Bacabal


Só uma mulher administrou Bacabal

O município de Bacabal, até hoje, só foi comandado por uma mulher, a enfermeira Raimunda Ramos Loiola, esposa do ex-deputado estadual e ex-prefeito Francisco Coelho Dias.
Dona Raimundinha, ou a Madrinha - como era popularmente conhecida -, governador Bacabal na década de 1980 do século passado, entre os anos de 1982 e 1988.
Seu governo sofreu problemas de continuidade em razão da súbita morte do marido bem no meio do mandato.
Mesmo assim Raimunda Loiola conseguiu conduzir o município com destreza, deixando sua marca como administradora em atos, ações e obras que ainda hoje servem a comunidade Bacabalense.

Vereadoras só 10

São poucas as mulheres que ocuparam uma cadeira na câmara municipal de Bacabal ao longo de toda a sua história. A pioneira foi Nair Romeu, carinhosamente conhecida como Naná.

A segunda foi Luzia Reis, esposa do também ex-vereador Pedro, moradores do hoje município de Bom Lugar.


A terceira vereadora foi a professora Maria Rivalda Carvalho, secretária por muitos anos do colégio de Nossa Senhora dos Anjos.


Doralice Veloso
Mazé bringel
Mônica Loiola
Liduina
Ute Almeida
Natalia Duda
Regilda

,Mais recentemente a câmara de vereadores de Bacabal cedeu assento para Doralice Veloso, Maria José Bringel, Ute Almeida, Mônica Loiola, Liduina Tavares, Regilda Santos e Nathália Duda.

Por Abel Carvalho

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