sexta-feira, 8 de julho de 2016

O MOMENTO É DE CONVERSA E DECISAO

canditatos

À medida que vai se aproximando o período das convenções partidárias que oficializarão os candidatos às eleições de outubro, ganha intensidade o disse me disse entre os partidos em busca de definições de coligação e formação de alianças. E o empurra-­empurra gera reuniões cada vez mais intensas nos bastidores.
No grupo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que tem a maior coligação, são três as frentes de discussões, todas interligadas. Na primeira, o prefeito tenta manter-­se em pé nas pesquisas de intenção de votos, para garantir presença em um eventual segundo turno; na outra, tenta ganhar musculatura administrativa ­ com obras e serviços ­ exatamente para convencer o eleitor de que ele tem condições de seguir à frente da prefeitura. E na terceira frente, a formação da chapa, com a indicação de um vice que consiga unificar, sem nenhuma aresta, todos os partidos de sua base.
A deputada Eliziane Gama (PPS) ainda convive com a desconfiança da classe política em relação às suas idas e vindas políticas. Ela conseguiu a adesão do PSDB, mas mostra certo desconforto com a presença física do ex-prefeito João Castelo em seu palanque. Por outro lado, acena para PV e PMDB, mas não desperta confiança nesses partidos. E até a escolha do vice tem gerado desconfiança entre os partidários da candidata do PPS.
Wellington do Curso (PP) completa a trinca dos candidatos com mais chances de chegar ao segundo turno. Mas começa a sentir uma espécie de teto e não sabe exatamente como atrair partidos que dêem a estrutura para continuar crescendo e superar seus adversários. E as próprias lideranças partidárias ainda esperam de Wellington números mais consistentes, que garantam a consolidação de seus índices, para, só então, definir apoio.
Os demais candidatos, já mais distantes do bloco principal, precisam, primeiro, convencer os próprios partidos de que são candidatos. E já não têm muito tempo hábil para isso.

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