A Inépcia do Federalismo e Pacto Federativo Brasileiro...
Por Claudson Alves Oliveira (Dodó Alves)
Uma Federação sob uma visão extrema é
um Estado único, e ao mesmo tempo um Estado descentralizado. Internamente,
subdivide-se em diversas unidades (entes) de poder, com autonomia política e
administrativa.
As unidades de poder chamadas de
Estados – Membros são autônomos, não independentes. Submetem-se a um Regime
Jurídico unificado pela União cujo ápice é a Constituição da República do
Brasil.
Dentro desses limites jurídicos, a
União, os Estados – Membros, Distritos e os Municípios têm Autonomia para
administrar e dirigir os próprios rumos.
Já o Estado Federado (a União, ou seja,
o próprio país) é o único que detém a Soberania, que lhes dá a qualidade de
Nação para tomar decisões e de ser protagonista (agente principal) no cenário
internacional. O “Soberano” sobre certo território tem um poder absolutos sobre
ele.
A “Soberania” ao contrário da
“Autonomia” dos Estados – Membros, que não se submete a nenhum outro poder ou
Regime Jurídico.
Veja – se o que leciona o grande mestre
Sahid Maluf sobre a Federação: “A forma federativa consiste essencialmente na
descentralização política: as unidades federadas elegem os seus próprios
governantes e elaboram as leis relativas ao seu peculiar interesse, agindo com
Autonomia predefinida, ou seja, dentro dos limites que elas mesmas estipularam
no “PACTO FEDERATIVO”. A Autonomia administrativa das unidades federadas é
consequência lógica da Autonomia política de direito público interno”.
Visto a “inépcia federativa”, o mais
lógico seria uma FEDERAÇÃO surgir da unificação de diversos Estados que abre
mão de sua Soberania (modelo federativo dos USA), formando um “Único Estado”.
Afinal, a origem da palavra federação significa: “PACTO, ALIANÇA”.
Raro é uma Federação de uma divisão,
como o Brasil, que se tornou Federação da noite para o dia. Foi após a
independência que se instituiu a Federação Brasileira. Foi uma decisão do
Governo Central e não um movimento dos Estados e Municípios. Isto explica, ao
menos, em parte, a “INÉPCIA DO PACTO FEDERATIVO BRASILEIRO”. A análise é
simples, quando a União prega sob o aspecto da “CORRUPÇÃO”
constitucionalizando, contamina a todos os entes federados. Ademais, quando um
titular de Unidade Federada defende abertamente a corrupção da União (contrário
o impedimento da Presidente Dilma), caso do nosso Governador Flávio Dino, já
está com o ZICA VÍRUS, DENGUE e XICUNGUNHA, não pode vender saúde,
moral e bons costumes a seu povo. Que Deus nos abençoe!
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