terça-feira, 2 de julho de 2019

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - ALCÂNTARA: MAIS UM CAPÍTULO


Mais uma comissão da Câmara dos Deputados terá suas atenções voltadas para o Maranhão. Depois da Segurança, que ouvirá o ex-delegado Tiago Bardal e o delegado Ney Anderson Gaspar sobre espionagem a desembargadores e políticos e a de Fiscalização, que vai vistoriar, na quinta-feira, 4, o Porto do Itaqui, agora é a Comissão de Direitos Humanos que se volta para o estado.

A comissão virá ao Maranhão (na quinta e sexta-feira desta semana) para que os membros (que inclui os maranhenses Márcio Jerry e Bira do Pindaré) verifiquem a situação das comunidades quilombolas em Alcântara.

A questão diz respeito ao Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) feito entre o Brasil e os Estados Unidos para a exploração comercial da Base de Alcântara com tecnologia norte-americana.

Esta visita é fruto de um acordo com a base governista para que o relatório do deputado Hildo Rocha (MDB) seja votado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Somente após a visita às comunidades quilombolas é que o relatório deve ser apreciado.

Na semana passada, Hildo Rocha até tentou colocar seu parecer para votação, mas deputados de oposição obstruíram a apreciação. Este é mais um capítulo referente à novela do “aluguel” da Base de Alcântara, que incluiu visita do ministro de Ciências e Tecnologia, Marcos Pontes, e de uma comitiva grande de deputados e senadores à cidade maranhense, e também a uma base espacial na Guiana.

Manobra – Para deputados de oposição ao governo estadual, a visita da Comissão de Direitos Humanos é apenas uma maneira que Márcio Jerry e Bira do Pindaré encontraram para tentar desviar a atenção para a vistoria ao Porto do Itaqui.

Esta seria mais uma tentativa de barrar a vistoria que, além de membros da Comissão de Fiscalização da Câmara, terá a presenta do TCU e CGU.
A outra tentativa para evitar a vistoria foi uma viagem que será feita pelo presidente da Emap, Ted Lago. Mas mesmo com a viagem, a vistoria ao Porto do Itaqui está mantida.

Estado Maior

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