sábado, 18 de outubro de 2014

CASO BRUNO


Pai de advogado assassinado diz que não vai 'engolir' inquérito


O pai do advogado morto a facadas no dia 6 de outubro - após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB) - afirmou, em entrevista à Rádio Mirante AM, que não vai 'engolir' o inquérito encaminhado à Justiça sobre o caso. Rubem Soares levantou vários questionamentos sobre as investigações.
Nesta quinta-feira (16), o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria do assassinato do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, de 29 anos. A informação consta no inquérito assinado pelo delegado Márcio Dominice. No documento, o investigador afirma que o crime aconteceu após uma briga generalizada envolvendo as três vítimas - Brunno Eduardo, 29 anos, o irmão dele, Alexandre Soares Matos, 25, e Kelvin Chiang, 26 anos - o vigilante João José Nascimento Gomes, o suspeito que já foi preso Carlos Humberto Marão Filho, 36, e o estudante universitário Diego Polary.

Mãe de vigilante afirma que ele foi coagido


O delegado Augusto Barros, adjunto da delegacia geral da Polícia Civil do Maranhão, confirmou que as investigações do caso Brunno Eduardo Matos, vão continuar mesmo com o encaminhamento do inquérito a justiça. Apesar do delegado Márcio Dominici ter afirmado que o crime estava elucidado, várias contestações surgiram nas últimas horas
A mãe do vigilante João José Nascimento procurou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Maranhão, disse que o filho dela foi coagido a assumir a morte do advogado Brunno e as duas tentativas de homicídio contra Alexandre Matos Soares e Kelvin Chiang. A decisão da mãe do vigilante, provoca a continuidade urgente das investigações, como foi confirmado pelo delegado Augusto Barros.

A OAB não informou os nomes das pessoas que teriam coagido o vigilante João José Nascimento. O presidente da Ordem dos Advogados Brasil no Maranhão, Mário Macieira, confirma todas as. informações. 
Dois delegados da Delegacia de Homicídos, Jefrrey Furtado e Guilherme Souza Filho, vão entrar de vez nas novas investigações do caso. O objetivo é saber verdadeiramente quem matou o advogado e atentou contra outras duas pessoas no dia 06 de outubro, no bairro do Olho D'Água, na capital maranhense. 

Caminhada pela paz



Foi realizada na tarde de ontem, sexta-feira em São Luis a caminhada pela paz. Os participantes pediram justiça no caso da morte do advogado Brunno Matos. 
Os manifestantes se concentraram na Praça João Lisboa, depois seguiram em caminhada pela Rua Grande e encerraram o ato público na Praça Deodoro, centro de São Luís. Parentes e amigos do advogado participaram, todos defenderam a continuidade das investigações. Brunno foi assassinado na madrugada do dia 06 de outubro, no bairro do Olho D'Agua, em São Luís. O advogado e várias pessoas participavam de uma festa em comemoração à vitória do senador eleito Roberto Rocha (PSB). 

 

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