DESPREZADO
NO FLA VIRA TITULAR NA CHAMPIONS E GUIA NA TERRA DOS CAVALEIROS DO ZODÍACO
Quando
o volante Leandro Salino chegou ao Flamengo, em 2007, vindo do Ipatinga, achou
que tinha acertado a vida. Afinal de contas, estava agora em um dos maiores
clubes do Brasil, e dali para a fama e fortuna seria um passo. Na Gávea, no
entanto, as coisas não saíram como esperado.
Teve
poucas chances e fez pouco mais de 10 partidas pelo time. Foi novamente cedido
ao time de Minas Gerais, depois ao Náutico. Parecia que seu destino era virar
mais um andarilho da bola, sem nunca se firmar em nenhum lugar. Mas a vida lhe
reservava algumas boas surpresas.
Após
boa passagem pelo futebol português, ele recebeu em 2012 uma tentadora proposta
do Olympiacos, da Grécia, país que vivia então uma grave crise financeira. Era
arriscado, mas o mineiro de Juiz de Fora resolveu aceitar, e foi para a equipe
em 2013. Acabou acertando em cheio.
Em
Atenas, Salino virou ídolo da torcida e titular da equipe que hoje disputa com
regularidade a Uefa
Champions League. Campeão nacional na última temporada, ele é
"o cara" no time do técnico espanhol Míchel González, que sempre o
escala para marcar o craque da equipe adversária. Fora dos gramados, também
está vivendo grande fase.
Como
os amigos e familiares adoram visitá-lo na capital grega, ele virou "guia
turístico", visitando diversas vezes os principais pontos da cidade, como
a famosa Acrópole. Isso, no entanto, acabou lhe causando uma pequena
"decepção", já que ele não encontrou por lá alguns de seus maiores
heróis da infância: os Cavaleiros
do Zodíaco.
"Eu
adorava ver os Cavaleiros na
TV quando era criança. Mas, desde que cheguei aqui, não vi nenhum Cavaleiro,
nem os tais deuses gregos. É tudo mentira (risos)!", brincou o atleta, de
29 anos, em entrevista à Rádio
ESPN.
"Já
fui ver todos os pontos turísticos de Atenas, conheci a Acrópole, as paisagens,
tudo que tem. Agora, só organizo excursão e apresento aos amigos e familiares
que chegam (risos). Todo mundo acha lindo!", completou o jogador, feliz da
vida.
Outro
de seus lugares favoritos é a ilha de Santorini, no mar Egeu, que Salino
visitou no ano passado com sua mulher. Mas não é só de lindas paisagens que o
país é feito. Como bom brasileiro que é, o volante adora o churrasco grego -
que na Grécia, obviamente, é chamado apenas de churrasco.
"O
churrasco grego aqui é muito gostoso, mas é muita carne. Eles comem muito, são
exagerados. Um churrasco pra cinco pessoas, eles fazem pra 20. É uma carne
macia. Quando os caras falam vamos fazer um churrasco, se prepare para comer
muito. Eles colocam no espeto e colocam a carne toda sem fatiar, ao contrário
do Brasil", contou.
Apesar
de já estar totalmente adaptado ao país europeu, Salino confessa que só arranha
um grego básico para se virar em Atenas, e não entende o alfabeto local.
"Aprender
o básico do idioma até que é tranquilo, no dia a dia você aprende. O problema é
ler ou escrever. O alfabeto deles é muito difícil! Só praticando muito
mesmo", relatou.
"Se
você fala alguma coisa em grego na rua, eles acham que você domina o idioma.
Precisa pedir para eles pararem e falar em outra língua, porque eu não entendo
nada (risos)", ressaltou o atleta, que é frequentemente assediado pelos
torcedores do Olympiacos quando sai em Atenas.
Na
atual Liga dos Campeões, o brasileiro esteve ausente nos dois jogos da equipe
alvirrubra até agora (vitória por 3 a 2 sobre o Atlético de Madri e derrota por
2 a 0 para o Malmo), já que esteva lesionado. No entanto, ele já está
recuperado e confirmado para o confronto contra a Juventus, nesta quarta-feira,
às 16h45 (horário de Brasília).
SANTOS
QUER LIBERAÇÃO DE GABRIEL DA SELEÇÃO, MAS ESPERA AVAL DO ATACANTE
No
entanto, antes de tratar com a entidade que comanda o futebol nacional, a
cúpula alvinegra quer conversar com Gabigol e saber se ele aceita ser
dispensado pelo técnico de base do Brasil, Alexandre Gallo. A diretoria teme
entrar em atrito com o jogador e por isso espera o aval dele.
Nesta
segunda-feira, em entrevista coletiva, o camisa 10 evitou falar sobre uma
eventual dispensa.
-
Fiquei sabendo agora, estou muito contente, feliz, é um orgulho. Se vou ou não,
deixo com o Santos, mas ir para a Seleção é um orgulho - comentou.
O
casamento entre Vanderlei Luxemburgo e o Flamengo está dando muito certo nesse
ano. Desde que retornou à Gávea, há três meses, o técnico conseguiu afastar o
time da zona da "confusão" do Campeonato Brasileiro e está na
semifinal da Copa do Brasil, perto de conquistar o título e a vaga na Copa
Libertadores de 2015. Porém, o divórcio pode acontecer antes do esperado por
conta de exigências feitas pelo treinador, as quais a diretoria rubro-negra
está dividida para cumprir.
As
exigências começam pelo salário. Como estava desvalorizado no mercado,
Vanderlei Luxemburgo aceitou os R$ 300 mil oferecidos pela diretoria do
Flamengo para treinar o clube neste ano, recebendo como pessoa jurídica, sem um
contrato de trabalho assinado. Após o sucesso em campo, o treinador quer R$ 700
mil para assinar o vínculo e permanecer na Gávea até o fim de 2015. Além disso,
Luxemburgo exigiu para a diretoria a contratação de três jogadores de nível
internacional para 2015. O treinador argumentou a necessidade dessa medida
visando deixar o time mais competitivo para a provável disputa da Copa Libertadores
do próximo ano.
Internamente,
Vanderlei Luxemburgo não tem apoio total da diretoria do Flamengo, até porque o
seu nome não foi consenso para substituir Ney Franco, seu antecessor. Parte dos
dirigentes, como o diretor executivo geral, Fred Luz, que tem interferência no
futebol e é aliado do vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista,
queriam a contratação de Tite. Luxemburgo tem apoio de outra ala, liderada pelo
executivo de futebol, Felipe Ximenes, e do vice da pasta, Alexandre Wrobel.
Entretanto, argumentações dos dois não devem ser consideradas por conta de uma
reestruturação do departamento prevista para janeiro.
Esse
atrito com Fred Luz já originou rusgas nos bastidores. Ao retornar para o
Flamengo, por exemplo, Vanderlei Luxemburgo exigiu ingressos e camisas oficiais
cortesias por jogo do Rubro-Negro. E, no início deste mês, o diretor executivo
geral da Gávea barrou essas solicitações, que não estão mais sendo entregues ao
treinador. Outro ponto de destaque nesse casamento vai em relação ao jogo
político para a eleição presidencial do Flamengo em 2015. Membros favoráveis à
permanência do treinador argumentam que a imagem pública da gestão ficaria
negativa caso não valorize Luxemburgo, um dos principais responsáveis pela
mudança do rumo rubro-negro na temporada.
SAMPAIO NÃO CONSEGUE DESLANCHAR NO CASTELÃO
O Sampaio já começava ganhando dos
adversários só pelo fato de jogar no Castelão.
O Tricolor era temido dentro dos seus
domínios, mas nesta temporada, os resultados provam o contrário. Dos 15 jogos
disputados em casa, o Sampaio venceu cinco, empatou nove e perdeu um.
O que mais chama atenção é o número de
empates. Em todos esses empates em casa, em pelo menos quatro o Sampaio esteve
na frente do placar, mas não conseguiu segurar o resultado. Se tivesse vencido
apenas estes quatro confrontos teria os mesmos 52 pontos do Joinville que é o
quarto colocado.
O torcedor tem feito o seu papel e
comparecido em grande número ao Castelão, mas os nosos
O Moto também não meteu medo nos
adversários que recebeu no Castelão. Os empates contra Interporto e Ríver, por
exemplo tiraram do Moto quatro pontos que lhe dariam na primeira fase uma
confortável vantagem para disputar todos os mata-matas em casa.
Para piorar a situaçãoo do Moto, foi
exatamente no Castelão que o Moto deixou escapar a possibilidade de acesso à
Série C. No jogo com o Tombense, o representante maranhense chegou a abrir 2 a
0 no placar, mas a exemplo do Sampaio cedeu o empate.
Nos dois casos, competições
equilibradas como é o Campeonato Brasileiro na cabem tropeços em casa. O Moto
lamenta a perda de pontos aqui que fizeram falta para que o time decidisse a
sorte no Castelão.
Por outro lado, o Sampaio vive fazendo
as contas para tentar chegar ao G4. Ainda é possível, mas diante de tantos
tropeços em casa o caminho tem se tornado difícil.
Que fique a lição ao nossos clubes: é
preciso fazer o dever de casa. É preciso vencer em casa…
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