MOTO PERDE
E DÁ ADEUS AO SONHO DA SÉRIE C
Acabou o sonho da torcida rubro-negra.
Depois de empatar em 2 a 2, no Castelão, o Moto foi derrotado pelo Tombense, em
Tombos, no interior de Minas Gerais por 2 a 0, e está eliminado do Campeonato
Brasileiro Série D. Tombense, Brasil de Pelotas, Confiança e Londrina
garantiram o acesso.
Além de enfrentar um adversário
difícil, o Moto sofreu com o forte calor de 40 graus. O atacante Gabriel passou
mal ainda no primeiro turno e chegou a ser substituído por Henrique. Embora
precisasse vencer o jogo, o Moto em nenhum momento conseguiu pressionar o
adversário.
O primeiro gol do Tombense foi
marcado pelo atacante Daniel Amorim aproveitando um vacilo da defesa do Moto,
aliás este foi o setor que mais apresentou falhas durante toda a competição e
hoje não foi diferente. Elvis em outra falha da defesa fez o segundo aos 37 do
secundo tempo.
Ë claro que o torcedor do Moto está
triste com a desclassificação e o fim do sonho do acesso, mas não se pode
desmerecer a boa campanha do time na competição.
Com uma equipe limitada devido às
condições financeiras o Moto foi longe e tem uma excelente base para a próxima
temporada. É ajustar essa equipe, melhorar o elenco e dar continuidade ao
trabalho que está no caminho certo.
Valeu, Moto!!!!
MANO RESPIRA: FATAL NO PRIMEIRO TEMPO, CORINTHIANS BATE INTER FORA DE CASA
Goleada
e eliminação da Copa do Brasil, desabafo de Cássio contra companheiros e
reunião da principal organizada com o presidente pedindo a saída do técnico
Mano Menezes. Dificilmente, a última semana do Corinthians poderia ter sido
pior. Ao observá-lo entrar em campo no Beira no Rio, não foi essa a impressão
que se teve, no entanto: mesmo pressionado, ele manteve a sua frieza
característica e assegurou a vitória de 2 a 1 contra o Inter, neste domingo.
Foram
duas bolas na área na etapa inicial e dois gols.
O
primeiro deles saiu logo aos três minutos do primeiro tempo, em excelente
combinação pela esquerda, ultrapassagem de Fábio Santos e cruzamento para
Guerrero balançar as redes. Antes de finalizar, o centroavante ainda teve tempo
de dominar de cabeça em falha de Paulão e Fabrício, que não o incomodaram.
Essa
foi o nono marcado pelo peruano no campeonato.
Num
momento que o Inter era melhor e ameaçava por cima, o alvinegro paulista
aumentou o placar em novo cruzamento, dessa vinda da direita, em cobrança de falta
com perfeição de Jadson que Gil subiu sozinho para desviar nos acréscimos, aos
53 minutos.
Os
donos da casa ainda diminuíram na volta do intervalo, aos 27, com Nilmar
aproveitando confusão entre Gil e Cássio, mas não passaram disso. Melhor para
Mano, que ganha, assim, sobrevida no cargo.
A
etapa inicial foi praticamente toda ela truncada.
Na
ida para os vestiários, o meia-atacante colorado Alex reclamou do excesso de
faltas do visitantes - foram 13 contra 10 nos primeiros 45 minutos.
"Começaram quebrando, fizeram gol. Depois, corremos muito. Se não
capricharmos, vamos ficar sempre correndo atrás. Cometemos erros por
pressa", disse.
Para
tentar aliviar a crise que se instalou no Parque São Jorge, Mano Menezes
promoveu uma mudança na escalação, com a saída da revelação Malcom para a
entrada de Jadson, e ainda contou com os retornos de Gil e Elias - Ralf,
lesionado, pode voltar na próxima quarta-feira. O trio surtiu efeito imediato e
o Corinthians conseguiu abafar a pressão que o Inter esboçava naquele momento.
Mesmo
com Nilmar entre os titulares, os comandados de Abel Braga não levavam perigo
ao gol defendido por Cassio e apenas trocavam passes na intermediária.
Para
piorar, o camisa 1 corintiano ainda se machucou em lance na área com Wellington
Silva e interrompeu a partida por um longo tempo. Foram acrescidos 13 minutos
ao fim da contagem regulamentar.
Ainda
que timidamente, o Inter esteve próximo do empate, acertou o travessão com
Aranguiz, assustou em finalização com Nilmar e reclamou pênalti em excelente
jogada de Willians, punida com cartão amarelo pelo árbitro Dewson Fernando
Freitas da Silva suspostamente pelo volante ter tentando ludibriá-lo.
Na
volta do intervalo, a chuva despencou e os donos da casa partiram com mais
força para o ataque, porém, foram os paulistas que chegaram de novo em nova
cobrança de falta de Jadson que Gil cabeceou para as redes. O zagueiro foi
flagrado em posição de impedimento. A equipe colorada insistia no chuveirinho
e, enfim, foi recompensada aos 27 minutos, em confusão entre Cassio e Gil na
defesa alvinegra que Nilmar aproveitou para diminuir a vantagem.
O
time alvinegro deixa o Beira Rio lamentando as suspensões de Guerrero e Fagner
por terceiro cartão amarelo - eles não enfrentarão o Vitória na próxima
quarta-feira, na Arena Pantanal, às 19h30 (de Brasília).
Com
o resultado, o Inter foi ultrapassado pelo São Paulo e ocupa agora o terceiro
lugar na tabela, com 50 pontos, enquanto o Corinthians volta a se aproximar e
assume a quinta posição, com 49 pontos.
SANTOS
ATROPELA E PÕE FIM A SEQUÊNCIA DE VITÓRIAS DO PALMEIRAS
O
Palmeiras entrou em campo neste domingo, no Pacaembu, embalado por três
vitórias seguidas que tiraram o time da zona de rebaixamento do Campeonato
Brasileiro, mas o Santos também vem em bom momento e não tomou reconhecimento
do rival, vencendo o clássico da 29ª rodada da competição por 3 a 1.
Geuvânio
e Gabriel, este duas vezes, marcaram para os visitantes, decidindo o jogo já no
início do segundo tempo. Henrique, artilheiro da Série A com 14 gols, de
cabeça, descontou aos 40 da etapa final.
Aos
38 da etapa inicial, Lucas Lima enfiou bela bola, Geuvânio ganhou de Lúcio na
corrida e saiu na cara de Fernando Prass para finalizar no canto esquerdo do
goleiro. Três minutos depois, Lucas Lima cobrou falta rápida, Mena cruzou da
esquerda, e Gabriel concluiu de primeira para a rede.
Logo
aos três do segundo tempo, Geuvânio encontrou buraco na zaga alviverde e deixou
Gabriel com liberdade para marcar. O 'Gabigol' tocou na saída de Prass e fez 3
a 0. O gol de Henrique saiu tarde demais, apesar da pressão tardia do
Alviverde.
Apesar
do fim da série positiva, o Palmeiras segue afastado da zona do rebaixamento,
em 14° lugar, com 34 pontos. O Bahia, primeiro time no grupo dos quatro piores
que caem para a Série B, tem 30 pontos.
O
Santos, que venceu seis das últimas sete partidas que disputou entre Copa do
Brasil - aonde está nas semifinais - e Brasileirão, é o sétimo colocado da
disputa de pontos corridos, com 45 pontos, cinco a menos que o Atlético-MG,
primeira equipe no grupo dos quatro primeiros que se classificam à Copa
Libertadores.
Quarta-feira
que vem, o Peixe recebe o Fluminense, na Vila Belmiro. O Palmeiras visita o
líder Palmeiras no mesmo dia.
EM
JOGO RUIM, BOTAFOGO E SPORT EMPATAM EM VOLTA REDONDA
O
Botafogo segue em seu calvário no Campeonato Brasileiro. No Raulino de
Oliveira, em Volta Redonda, o alvinegro saiu atrás, mas conseguiu empatar no
segundo tempo. No fim, o resultado de 1 a 1, gols de Wallyson, para o time
carioca e Diego Souza, para o Sport, foi justo para a partida de péssima
qualidade técnica.
Sob
forte calor na Cidade do Aço, a raça, mais uma vez, não foi o suficiente para
que o Botafogo voltasse a vencer. Com pouca inspiração no meio de campo e
atacantes inoperantes, a equipe conseguiu o empate em uma cobrança de falta com
desvio que enganou o goleiro, mesmo contra um time que pouco perigo levou ao
gol de Jefferson.
Agora,
ainda na zona de rebaixamento, o Botafogo é o 17º colocado do Brasileirão, com
30 pontos. O Sport, mesmo há seis jogos sem vencer, segue na 12ª posição, com
37 pontos.
O jogo
Mal
começou e a partida não anunciava vida fácil para o Botafogo. No primeiro
minuto, em escanteio cobrado na área do alvinegro, Rodrigo Mancha subiu mais
que todo mundo e testou no travessão. Empurrado pela torcida, o Botafogo logo
respondeu: Wallyson roubou a bola e sozinho, perdeu grande chance, batendo para
fora, aos 3.
Não
demorou para que a superioridade do Leão aparecesse, mais perigoso, o Sport
assustou com Felipe Azevedo e Ananias, em chutes de fora da área. E foi com o
grande reforço da temporada que o rubro-negro abriu o placar. Em jogada ao seu
estilo, Diego Souza ganhou de Matheus Menezes e Dankler, invadiu a área e bateu
forte na saída de Jefferson.
O
clima ficou tenso. A dupla de zaga era vaiada em todos os toques na bola. Aos
37, quase que a tragédia teve mais um capítulo: Diego Souza, sozinho na pequena
área, parou duas vezes em Jefferson, que foi obrigado a fazer duas jogadas
impressionantes.
Na
volta do intervalo, o zagueiro Henrique Mattos, do Sport, caiu em campo, com
mal estar devido ao forte calor de Volta Redonda. A parada fez bem ao Botafogo,
que voltou mais ofensivo. Aos 14, em cobrança de falta, Wallyson chutou forte,
a bola desviou em Patrick e enganou Magrão para empatar a partida. O gol
acordou o o atacante alvinegro. No minuto seguinte, o autor do gol costurou a
zaga pela esquerda e bateu forte, mas a bola subiu.
Vágner
Mancini tentou mexer no time. Promoveu a estreia do jovem Murilo, revelação da
base do Internacional e colocou Zeballos em campo, buscando uma pressão no fim
do jogo. A mudança, entretanto, não diminuiu a falta de criatividade da equipe.
Com quatro atacantes e apenas dois no meio, o Botafogo ficou exposto ao
contra-ataque do Sport e não conseguiu virar "no abafa".
FIGUEIRENSE
ATROPELA O LANTERNA CORITIBA E SE AFASTA DO Z4
O
Coritiba segue amargando a zona de rebaixamento. O Alviverde paranaense visitou
o Figueirense, no Orlando Scarpelli, pela 29ª rodada do Brasileirão, e acabou
sendo massacrado pelo Figueira. O gols de Marco Antônio, Marcão duas vezes e
Mazola, deram a vitória por 4 a 0 para o time catarinense, que com o triunfo,
chegou aos 35 pontos, ocupando 13ª colocação, abrindo cinco pontos de distância
para o Z4.
ERROS E ACERTOS
Os
primeiros 45 minutos foram corridos e apesar do grande número de passes errados
no meio-campo, os dois times tiveram boas chances. O Coritiba chegou a abrir o
placar, quando aos 18 minutos, Alex entrou na área e achou Robinho na cara do
gol, o meia só teve trabalho de empurrar a bola para as redes, mas de forma
equivocada, o bandeirinha marcou impedimento e anulou o gol legal.
Depois
do susto, o Figueira acordou, e em uma boa bola de Rivaldo, que contou com o
furo do zagueiro Wellinton, a bola ficou com Clayton, que invadiu a área,
driblou o goleiro Vanderlei, mas foi tocado pelo arqueiro e o juiz marcou
pênalti. Na cobrança, o meia Marco Antônio bateu com força e colocou o time da
casa na frente.
DOMÍNIO ALVINEGRO
Na
etapa final, o Figueira não diminuiu o ritmo e dominou a partida e massacrou o
Coxa no segundo tempo. Aos 28, Marcão fez seu primeiro gol, após jogada de Léo
Lisboa pela direita. No fim, França fez boa jogada e deixou Mazola na cara do
gol, que só bateu no canto e correu para o abraço. Selando a vitória, Marcão
aproveitou a sobra e fez seu segundo gol na partida, o quarto do Figueirense no
Orlando Scarpelli.
Em
seu próximo compromisso, o Figueirense vai até Porto Alegre, enfrentar o
Tricolor Gaúcho, na Arena Grêmio, em busca de mais um resultado positivo fora
de casa, já que o time catarinense é o terceiro melhor visitante do Brasileiro,
com cinco vitórias, atrás apenas de São Paulo e Cruzeiro, ambos com seis. Já o
Coritiba, recebe o Botafogo, no Couto Pereira, e espera fazer valer o mando de
campo para seguir lutando contra a degola.
COM GOL DE DEDÉ, CRUZEIRO
SUPERA O VITÓRIA E VOLTA A VENCER NO BRASILEIRO
O Cruzeiro
acabou com a "recessão" no Brasileirão. O time mineiro voltou a
vencer depois de dois tropeços na Série A ao superar o Vitória, neste domingo,
por 1 a 0. O gol salvador na capital baiana foi do zagueiro Dedé, que andou
cometendo falhas nas partidas anteriores.
NEM COM GOL DE MÃO! FLAMENGO LEVA VIRADA DO ATLÉTICO-PR, E TABU CONTINUA
O
Flamengo, que segue com 37 pontos, tentará se recuperar diante do
Internacional, no Maracanã. Já o Atlético-PR, que alcançou a mesma pontuação do
time carioca, visita o Criciúma. O Furacão supera o Fla na classificação por
ter um saldo de gols maior.
Quem
viu o primeiro gol do Flamengo deve ter pensado: "É hoje!". Em um
lance que se encaixaria muito bem nos cursos de arbitragem da Fifa como
exemplos de como proceder em situações de bola na mão, Eduardo da Silva abriu o
placar, após chute de Everton. O atacante, em posição legal, não teve como
tirar o braço - que estava junto ao corpo - da direção do chute do meia. Um gol
de mão validado corretamente.
Mas
não demorou muito para que a situação começasse a voltar ao "padrão Arena
da Baixada" dos confrontos Atlético-PR x Flamengo. Cléo, oportunista,
tratou de empatar, após Dellatorre desmontar a defesa do Fla pela esquerda.
Foi
nesse mesmo setor que o Furacão começou a "achar ouro". Enquanto o
Flamengo passou a errar saídas de bola, forçando lançamentos e não conseguindo
segurar a bola no ataque, Léo Moura penou na marcação de Marcelo. O xará do
atacante atleticano, por sua vez, teve dificuldades na cobertura. Chegou ao
ponto de um Marcelo derrubar o outro na área com um carrinho infantil. Pênalti
bem marcado e convertido por Cléo.
Com
a virada construída, o Atlético voltou tranquilo para o segundo tempo, vendo o
Flamengo ter as mesmas dificuldades na articulação de jogadas. Vanderlei
Luxemburgo tentou ser radical, mexendo três vezes de uma vez só, aos 13
minutos. Seria alguma "mandinga" para acabar com o tabu?
O
desempenho em campo mostrou que o "choque de ordem" não foi
suficiente. O Furacão foi mais forte e, marcando bem, segurou o resultado.
Esforço em vão do Fla, mais uma vez derrotado na Arena da Baixada. Quem sabe em
2015, né?
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