segunda-feira, 20 de outubro de 2014

RESENHA ESPORTIVA


                     MOTO PERDE E DÁ ADEUS AO SONHO DA SÉRIE C


Acabou o sonho da torcida rubro-negra. Depois de empatar em 2 a 2, no Castelão, o Moto foi derrotado pelo Tombense, em Tombos, no interior de Minas Gerais por 2 a 0, e está eliminado do Campeonato Brasileiro Série D. Tombense, Brasil de Pelotas, Confiança e Londrina garantiram o acesso.

Além de enfrentar um adversário difícil, o Moto sofreu com o forte calor de 40 graus. O atacante Gabriel passou mal ainda no primeiro turno e chegou a ser substituído por Henrique. Embora precisasse vencer o jogo, o Moto em nenhum momento conseguiu pressionar o adversário.

O primeiro gol do Tombense foi marcado pelo atacante Daniel Amorim aproveitando um vacilo da defesa do Moto, aliás este foi o setor que mais apresentou falhas durante toda a competição e hoje não foi diferente. Elvis em outra falha da defesa fez o segundo aos 37 do secundo tempo.

Ë claro que o torcedor do Moto está triste com a desclassificação e o fim do sonho do acesso, mas não se pode desmerecer a boa campanha do time na competição.

Com uma equipe limitada devido às condições financeiras o Moto foi longe e tem uma excelente base para a próxima temporada. É ajustar essa equipe, melhorar o elenco e dar continuidade ao trabalho que está no caminho certo.

Valeu, Moto!!!!

MANO RESPIRA: FATAL NO PRIMEIRO TEMPO, CORINTHIANS BATE INTER FORA DE CASA
 
 
Goleada e eliminação da Copa do Brasil, desabafo de Cássio contra companheiros e reunião da principal organizada com o presidente pedindo a saída do técnico Mano Menezes. Dificilmente, a última semana do Corinthians poderia ter sido pior. Ao observá-lo entrar em campo no Beira no Rio, não foi essa a impressão que se teve, no entanto: mesmo pressionado, ele manteve a sua frieza característica e assegurou a vitória de 2 a 1 contra o Inter, neste domingo.
Foram duas bolas na área na etapa inicial e dois gols.
O primeiro deles saiu logo aos três minutos do primeiro tempo, em excelente combinação pela esquerda, ultrapassagem de Fábio Santos e cruzamento para Guerrero balançar as redes. Antes de finalizar, o centroavante ainda teve tempo de dominar de cabeça em falha de Paulão e Fabrício, que não o incomodaram.
Essa foi o nono marcado pelo peruano no campeonato.
Num momento que o Inter era melhor e ameaçava por cima, o alvinegro paulista aumentou o placar em novo cruzamento, dessa vinda da direita, em cobrança de falta com perfeição de Jadson que Gil subiu sozinho para desviar nos acréscimos, aos 53 minutos.
Os donos da casa ainda diminuíram na volta do intervalo, aos 27, com Nilmar aproveitando confusão entre Gil e Cássio, mas não passaram disso. Melhor para Mano, que ganha, assim, sobrevida no cargo.
A etapa inicial foi praticamente toda ela truncada.
Na ida para os vestiários, o meia-atacante colorado Alex reclamou do excesso de faltas do visitantes - foram 13 contra 10 nos primeiros 45 minutos. "Começaram quebrando, fizeram gol. Depois, corremos muito. Se não capricharmos, vamos ficar sempre correndo atrás. Cometemos erros por pressa", disse.
Para tentar aliviar a crise que se instalou no Parque São Jorge, Mano Menezes promoveu uma mudança na escalação, com a saída da revelação Malcom para a entrada de Jadson, e ainda contou com os retornos de Gil e Elias - Ralf, lesionado, pode voltar na próxima quarta-feira. O trio surtiu efeito imediato e o Corinthians conseguiu abafar a pressão que o Inter esboçava naquele momento.
Mesmo com Nilmar entre os titulares, os comandados de Abel Braga não levavam perigo ao gol defendido por Cassio e apenas trocavam passes na intermediária.
Para piorar, o camisa 1 corintiano ainda se machucou em lance na área com Wellington Silva e interrompeu a partida por um longo tempo. Foram acrescidos 13 minutos ao fim da contagem regulamentar.
Ainda que timidamente, o Inter esteve próximo do empate, acertou o travessão com Aranguiz, assustou em finalização com Nilmar e reclamou pênalti em excelente jogada de Willians, punida com cartão amarelo pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva suspostamente pelo volante ter tentando ludibriá-lo.
Na volta do intervalo, a chuva despencou e os donos da casa partiram com mais força para o ataque, porém, foram os paulistas que chegaram de novo em nova cobrança de falta de Jadson que Gil cabeceou para as redes. O zagueiro foi flagrado em posição de impedimento. A equipe colorada insistia no chuveirinho e, enfim, foi recompensada aos 27 minutos, em confusão entre Cassio e Gil na defesa alvinegra que Nilmar aproveitou para diminuir a vantagem.
O time alvinegro deixa o Beira Rio lamentando as suspensões de Guerrero e Fagner por terceiro cartão amarelo - eles não enfrentarão o Vitória na próxima quarta-feira, na Arena Pantanal, às 19h30 (de Brasília).
Com o resultado, o Inter foi ultrapassado pelo São Paulo e ocupa agora o terceiro lugar na tabela, com 50 pontos, enquanto o Corinthians volta a se aproximar e assume a quinta posição, com 49 pontos.
 
SANTOS ATROPELA E PÕE FIM A SEQUÊNCIA DE VITÓRIAS DO PALMEIRAS

O Palmeiras entrou em campo neste domingo, no Pacaembu, embalado por três vitórias seguidas que tiraram o time da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas o Santos também vem em bom momento e não tomou reconhecimento do rival, vencendo o clássico da 29ª rodada da competição por 3 a 1.
Geuvânio e Gabriel, este duas vezes, marcaram para os visitantes, decidindo o jogo já no início do segundo tempo. Henrique, artilheiro da Série A com 14 gols, de cabeça, descontou aos 40 da etapa final.
 
Aos 38 da etapa inicial, Lucas Lima enfiou bela bola, Geuvânio ganhou de Lúcio na corrida e saiu na cara de Fernando Prass para finalizar no canto esquerdo do goleiro. Três minutos depois, Lucas Lima cobrou falta rápida, Mena cruzou da esquerda, e Gabriel concluiu de primeira para a rede.
Logo aos três do segundo tempo, Geuvânio encontrou buraco na zaga alviverde e deixou Gabriel com liberdade para marcar. O 'Gabigol' tocou na saída de Prass e fez 3 a 0. O gol de Henrique saiu tarde demais, apesar da pressão tardia do Alviverde.
 
Apesar do fim da série positiva, o Palmeiras segue afastado da zona do rebaixamento, em 14° lugar, com 34 pontos. O Bahia, primeiro time no grupo dos quatro piores que caem para a Série B, tem 30 pontos.
O Santos, que venceu seis das últimas sete partidas que disputou entre Copa do Brasil - aonde está nas semifinais - e Brasileirão, é o sétimo colocado da disputa de pontos corridos, com 45 pontos, cinco a menos que o Atlético-MG, primeira equipe no grupo dos quatro primeiros que se classificam à Copa Libertadores.
 
Quarta-feira que vem, o Peixe recebe o Fluminense, na Vila Belmiro. O Palmeiras visita o líder Palmeiras no mesmo dia.
 
EM JOGO RUIM, BOTAFOGO E SPORT EMPATAM EM VOLTA REDONDA
 
O Botafogo segue em seu calvário no Campeonato Brasileiro. No Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o alvinegro saiu atrás, mas conseguiu empatar no segundo tempo. No fim, o resultado de 1 a 1, gols de Wallyson, para o time carioca e Diego Souza, para o Sport, foi justo para a partida de péssima qualidade técnica.
Sob forte calor na Cidade do Aço, a raça, mais uma vez, não foi o suficiente para que o Botafogo voltasse a vencer. Com pouca inspiração no meio de campo e atacantes inoperantes, a equipe conseguiu o empate em uma cobrança de falta com desvio que enganou o goleiro, mesmo contra um time que pouco perigo levou ao gol de Jefferson. 
 
Agora, ainda na zona de rebaixamento, o Botafogo é o 17º colocado do Brasileirão, com 30 pontos. O Sport, mesmo há seis jogos sem vencer, segue na 12ª posição, com 37 pontos.
 
O jogo
 
Mal começou e a partida não anunciava vida fácil para o Botafogo. No primeiro minuto, em escanteio cobrado na área do alvinegro, Rodrigo Mancha subiu mais que todo mundo e testou no travessão. Empurrado pela torcida, o Botafogo logo respondeu: Wallyson roubou a bola e sozinho, perdeu grande chance, batendo para fora, aos 3.
 
Não demorou para que a superioridade do Leão aparecesse, mais perigoso, o Sport assustou com Felipe Azevedo e Ananias, em chutes de fora da área. E foi com o grande reforço da temporada que o rubro-negro abriu o placar. Em jogada ao seu estilo, Diego Souza ganhou de Matheus Menezes e Dankler, invadiu a área e bateu forte na saída de Jefferson.
 
O clima ficou tenso. A dupla de zaga era vaiada em todos os toques na bola. Aos 37, quase que a tragédia teve mais um capítulo: Diego Souza, sozinho na pequena área, parou duas vezes em Jefferson, que foi obrigado a fazer duas jogadas impressionantes.
 
Na volta do intervalo, o zagueiro Henrique Mattos, do Sport, caiu em campo, com mal estar devido ao forte calor de Volta Redonda. A parada fez bem ao Botafogo, que voltou mais ofensivo. Aos 14, em cobrança de falta, Wallyson chutou forte, a bola desviou em Patrick e enganou Magrão para empatar a partida. O gol acordou o o atacante alvinegro. No minuto seguinte, o autor do gol costurou a zaga pela esquerda e bateu forte, mas a bola subiu.
 
Vágner Mancini tentou mexer no time. Promoveu a estreia do jovem Murilo, revelação da base do Internacional e colocou Zeballos em campo, buscando uma pressão no fim do jogo. A mudança, entretanto, não diminuiu a falta de criatividade da equipe. Com quatro atacantes e apenas dois no meio, o Botafogo ficou exposto ao contra-ataque do Sport e não conseguiu virar "no abafa".
 

FIGUEIRENSE ATROPELA O LANTERNA CORITIBA E SE AFASTA DO Z4

 

O Coritiba segue amargando a zona de rebaixamento. O Alviverde paranaense visitou o Figueirense, no Orlando Scarpelli, pela 29ª rodada do Brasileirão, e acabou sendo massacrado pelo Figueira. O gols de Marco Antônio, Marcão duas vezes e Mazola, deram a vitória por 4 a 0 para o time catarinense, que com o triunfo, chegou aos 35 pontos, ocupando 13ª colocação, abrindo cinco pontos de distância para o Z4.
 
ERROS E ACERTOS
 
Os primeiros 45 minutos foram corridos e apesar do grande número de passes errados no meio-campo, os dois times tiveram boas chances. O Coritiba chegou a abrir o placar, quando aos 18 minutos, Alex entrou na área e achou Robinho na cara do gol, o meia só teve trabalho de empurrar a bola para as redes, mas de forma equivocada, o bandeirinha marcou impedimento e anulou o gol legal.
 
Depois do susto, o Figueira acordou, e em uma boa bola de Rivaldo, que contou com o furo do zagueiro Wellinton, a bola ficou com Clayton, que invadiu a área, driblou o goleiro Vanderlei, mas foi tocado pelo arqueiro e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, o meia Marco Antônio bateu com força e colocou o time da casa na frente.
 
DOMÍNIO ALVINEGRO
 
Na etapa final, o Figueira não diminuiu o ritmo e dominou a partida e massacrou o Coxa no segundo tempo. Aos 28, Marcão fez seu primeiro gol, após jogada de Léo Lisboa pela direita. No fim, França fez boa jogada e deixou Mazola na cara do gol, que só bateu no canto e correu para o abraço. Selando a vitória, Marcão aproveitou a sobra e fez seu segundo gol na partida, o quarto do Figueirense no Orlando Scarpelli.
 
Em seu próximo compromisso, o Figueirense vai até Porto Alegre, enfrentar o Tricolor Gaúcho, na Arena Grêmio, em busca de mais um resultado positivo fora de casa, já que o time catarinense é o terceiro melhor visitante do Brasileiro, com cinco vitórias, atrás apenas de São Paulo e Cruzeiro, ambos com seis. Já o Coritiba, recebe o Botafogo, no Couto Pereira, e espera fazer valer o mando de campo para seguir lutando contra a degola.

COM GOL DE DEDÉ, CRUZEIRO SUPERA O VITÓRIA E VOLTA A VENCER NO BRASILEIRO

 
O Cruzeiro acabou com a "recessão" no Brasileirão. O time mineiro voltou a vencer depois de dois tropeços na Série A ao superar o Vitória, neste domingo, por 1 a 0. O gol salvador na capital baiana foi do zagueiro Dedé, que andou cometendo falhas nas partidas anteriores.
Com o resultado pela 29 rodada, o Cruzeiro chegou aos 59 pontos, aumentando para sete vantagem em relação ao segundo colocado, que agora é o São Paulo. O Vitória, por sua vez, permaneceu com 31, um a mais que o rival Bahia, o primeiro na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a Raposa recebe o Palmeiras, no Mineirão. Já o Leão joga contra o Corinthians.
Diante de um time tecnicamente mais fraco, Cruzeiro teve amplo domínio de posse de bola. Mas o encanto, o dinamismo e a precisão ofensiva ficaram desaparecidos por muito tempo. A atuação contra o Leão baiano até que não foi das piores em relação aos últimos jogos, mas o time demorou a acertar o pé.
Depois de algumas jogadas atabalhoadas, um caminhão de cruzamentos errados, Alisson acertou um chutaço de fora da área que parecia indefensável. Parecia. Porque Wilson, que aos poucos vai voltando à forma após se recuperar de lesão, fez uma defesa para colocar no DVD da carreira.
Fábio e a zaga da Raposa pouco trabalharam. Foram espectadores de luxo, já que o Vitória se preocupou mais em não levar gols do que fazê-los. Mas a estratégia teria fracassado mais cedo se o árbitro Raphael Claus não tivesse ignorado um toque de Luiz Gustavo em Everton Ribeiro dentro da área. O meia foi derrubado, mas o jogo seguiu.
Ney Franco tentou mudar o panorama e tirar o Leão da cova com duas alterações no intervalo - uma delas sendo a saída de um volante para dar lugar a um atacante. Não adiantou muito, porque o Cruzeiro soube neutralizá-lo.
A Raposa continuou buscando o gol do jeito que dava. Wilson continuou fazendo a parte dele e a arbitragem não. Um exemplo foi o impedimento mal marcado em um lance capital, que poderia ter significado o gol mineiro. Ao menos, com ajuda do árbitro atrás do gol, a turma do apito acertou ao anular um gol que nasceu após falta de Manoel em Wilson.
Quando estava se desenhando mais um tropeço seria adicionado à lista cruzeirense, Dedé apareceu para se redimir das falhas recentes. O zagueiro subiu mais alto na bola jogada para a área baiana e fez com que a torcida colocasse para fora o grito de gol que estava entalado. Depois do 1 a 0, foram poucos minutos até o apito final, que aliviou a pressão e serviu para gerar uma gordurinha a mais em relação aos concorrentes ao título.

NEM COM GOL DE MÃO! FLAMENGO LEVA VIRADA DO ATLÉTICO-PR, E TABU CONTINUA

Diria o torcedor mais supersticioso que o Flamengo começou a perder o jogo contra o Atlético-PR quando a CBF confirmou o local da partida: Arena da Baixada, em Curitiba. De fato, alguma coisa acontece na capital paranaense em confrontos com o Furacão, porque o Rubro-Negro carioca não consegue, há 40 anos, sair vencedor em situações como essa pelo Brasileirão. O tabu se manteve após o confronto deste domingo. Nem com um gol de mão - validado acertadamente - o Flamengo conseguiu vencer. Perdeu por 2 a 1, de virada, e, depois de 29 rodadas, continua na zona intermediária da tabela.
O Flamengo, que segue com 37 pontos, tentará se recuperar diante do Internacional, no Maracanã. Já o Atlético-PR, que alcançou a mesma pontuação do time carioca, visita o Criciúma. O Furacão supera o Fla na classificação por ter um saldo de gols maior.
Quem viu o primeiro gol do Flamengo deve ter pensado: "É hoje!". Em um lance que se encaixaria muito bem nos cursos de arbitragem da Fifa como exemplos de como proceder em situações de bola na mão, Eduardo da Silva abriu o placar, após chute de Everton. O atacante, em posição legal, não teve como tirar o braço - que estava junto ao corpo - da direção do chute do meia. Um gol de mão validado corretamente.
Mas não demorou muito para que a situação começasse a voltar ao "padrão Arena da Baixada" dos confrontos Atlético-PR x Flamengo. Cléo, oportunista, tratou de empatar, após Dellatorre desmontar a defesa do Fla pela esquerda.
Foi nesse mesmo setor que o Furacão começou a "achar ouro". Enquanto o Flamengo passou a errar saídas de bola, forçando lançamentos e não conseguindo segurar a bola no ataque, Léo Moura penou na marcação de Marcelo. O xará do atacante atleticano, por sua vez, teve dificuldades na cobertura. Chegou ao ponto de um Marcelo derrubar o outro na área com um carrinho infantil. Pênalti bem marcado e convertido por Cléo.
Com a virada construída, o Atlético voltou tranquilo para o segundo tempo, vendo o Flamengo ter as mesmas dificuldades na articulação de jogadas. Vanderlei Luxemburgo tentou ser radical, mexendo três vezes de uma vez só, aos 13 minutos. Seria alguma "mandinga" para acabar com o tabu?
O desempenho em campo mostrou que o "choque de ordem" não foi suficiente. O Furacão foi mais forte e, marcando bem, segurou o resultado. Esforço em vão do Fla, mais uma vez derrotado na Arena da Baixada. Quem sabe em 2015, né?
 
 

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