AÉCIO VOTA EM BH, CRITICA
CAMPANHA RIVAL E PROMETE SER PRESIDENTE DA UNIÃO NACIONAL
O candidato
do PSDB à Presidência, Aécio Neves, votou na manhã deste domingo em Belo
Horizonte em meio a um grande tumulto e prometeu, se eleito, ser o presidente
da união nacional.
O tucano também voltou a criticar a campanha
da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, classificando-a
como "a mais sórdida campanha já feita no país" e disse que, por
outro lado, os brasileiros foram às ruas nesta campanha para dizer que
"não aceita mais que um partido seja dono de seu destino".
"Minha primeira grande tarefa, se eleito
for, será unificar o país", disse Aécio em entrevista coletiva após votar
em uma escola estadual de Belo Horizonte.
Vestindo azul e muito sorridente, Aécio
entrou em sua seção eleitoral por volta das 10h28, cumprimentou os mesários e
em poucos segundos votou. Em seguida, o candidato posou para fotos ao lado da
mulher, Letícia, fazendo com as mãos o número de seu partido, 45, e o sinal da
vitória.
"Estou tranquilo, confiante.... fiz a
minha parte" disse rapidamente o candidato a jornalistas ao deixar o local
de votação.
Em meio ao tumulto com a chegada de Aécio, um
dos vidros da janela de sua sala de votação foi quebrado. O candidato também
acompanhou a sua mulher na sala ao lado para que ela votasse.
As últimas pesquisas Datafolha e Ibope não
apontaram um favorito claro na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio, ainda
que a presidente tenha uma vantagem de 4 e 6 pontos percentuais,
respectivamente.[nL2N0SK0SZ
CAMPANHA
FOI COM MUDANÇAS E REVIRAVOLTAS, AFIRMA DILMA
A
caminho do local de votação neste domingo, 26, em Porto Alegre, a presidente
Dilma Rousseff, candidata à reeleição, fez novo apelo para que as pessoas votem
e avaliou a campanha presidencial. A petista reconheceu ter havido momentos em
que o "nível não foi tão alto", mas negou que essa campanha tenha
sido excessivamente agressiva. A presidente chegou a sua zona de votação às
8h40 e ficou sete minutos na sua seção eleitoral, em uma escola na zonal sul da
capital gaúcha.
"Eu acho que
essa foi uma campanha diferente, cheia de momentos de mudança e reviravoltas.
Alguns momentos o nível não foi alto, mas não foi o que prevaleceu",
afirmou pouco antes de votar. "Teve momentos com formas de tratamento
lamentáveis, mas acredito que isso foi rejeitado pela população", afirmou
a presidente em referência indireta ao adversário Aécio Neves, que em um dos
debates usou o termo "leviana" ao rebater ataques da petista.
Dilma repetiu o apelo
feito nesse sábado, 25, para que as pessoas votem hoje com segurança.
"Chegamos ao final dessa campanha com dois projetos. Um que eu acredito
que vai fazer com que o Brasil continue mudando. Nós desse projeto que lutamos
tanto para melhorar a vida da população não vamos permitir que nada desse mundo
tire de você onde você conquistou" , afirmou a presidente.
Quase sem voz, Dilma
respondeu apenas uma pergunta antes de tomar um café da manhã com o governador
do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, candidato à reeleição, e vários petistas,
uma tradição eleitoral do partido no Estado. A presidente volta para Brasília
ainda nesta manhã, onde vai acompanhar a apuração dos votos.
Acompanhada de Tarso
Genro, Dilma votou rapidamente e aguardou o governador votar. No local, posou
para fotos fazendo positivo e tomou chimarrão.
Rogério Leal, fiscal
do PMDB - que no Rio Grande do Sul é opositor do PT -, foi quem ofereceu o
chimarrão à presidente, a pedido dos fotógrafos. "Eu só pedi que ela
terminasse tudo, não me deixasse com meia cuia. Ela terminou", conta. Uma
das regras do chimarrão é quem pega a vez deve tomar toda a cuia e só então
passar adiante.
Cerca de 60 pessoas
esperavam Dilma na escola onde vota. Vários tentaram entrar na zona eleitoral,
mas até mesmo Olívio Dutra, ex-ministro e um dos principais nomes do PT gaúcho,
foi barrado. /Colaborou
Elder Ogliari
Nenhum comentário:
Postar um comentário