domingo, 26 de outubro de 2014

O VOTO DOS CANDIDATOS


AÉCIO VOTA EM BH, CRITICA CAMPANHA RIVAL E PROMETE SER PRESIDENTE DA UNIÃO NACIONAL

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O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, votou na manhã deste domingo em Belo Horizonte em meio a um grande tumulto e prometeu, se eleito, ser o presidente da união nacional.

O tucano também voltou a criticar a campanha da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, classificando-a como "a mais sórdida campanha já feita no país" e disse que, por outro lado, os brasileiros foram às ruas nesta campanha para dizer que "não aceita mais que um partido seja dono de seu destino".

"Minha primeira grande tarefa, se eleito for, será unificar o país", disse Aécio em entrevista coletiva após votar em uma escola estadual de Belo Horizonte.
"Me vejo pronto para ser o presidente de todos, o presidente da união nacional", acrescentou ele, afirmando ter "melhores condições" que Dilma de unir o país.

Vestindo azul e muito sorridente, Aécio entrou em sua seção eleitoral por volta das 10h28, cumprimentou os mesários e em poucos segundos votou. Em seguida, o candidato posou para fotos ao lado da mulher, Letícia, fazendo com as mãos o número de seu partido, 45, e o sinal da vitória.

"Estou tranquilo, confiante.... fiz a minha parte" disse rapidamente o candidato a jornalistas ao deixar o local de votação.

Em meio ao tumulto com a chegada de Aécio, um dos vidros da janela de sua sala de votação foi quebrado. O candidato também acompanhou a sua mulher na sala ao lado para que ela votasse.

As últimas pesquisas Datafolha e Ibope não apontaram um favorito claro na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio, ainda que a presidente tenha uma vantagem de 4 e 6 pontos percentuais, respectivamente.[nL2N0SK0SZ

CAMPANHA FOI COM MUDANÇAS E REVIRAVOLTAS, AFIRMA DILMA
A caminho do local de votação neste domingo, 26, em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, fez novo apelo para que as pessoas votem e avaliou a campanha presidencial. A petista reconheceu ter havido momentos em que o "nível não foi tão alto", mas negou que essa campanha tenha sido excessivamente agressiva. A presidente chegou a sua zona de votação às 8h40 e ficou sete minutos na sua seção eleitoral, em uma escola na zonal sul da capital gaúcha.

Como a sala é pequena para acolher todos os jornalistas que estão no local, somente os fotógrafos foram autorizados a entrar. Dilma já tinha conversado com os repórteres no hotel em que tomou o café da manhã e não voltou a se manifestar na escola. 

"Eu acho que essa foi uma campanha diferente, cheia de momentos de mudança e reviravoltas. Alguns momentos o nível não foi alto, mas não foi o que prevaleceu", afirmou pouco antes de votar. "Teve momentos com formas de tratamento lamentáveis, mas acredito que isso foi rejeitado pela população", afirmou a presidente em referência indireta ao adversário Aécio Neves, que em um dos debates usou o termo "leviana" ao rebater ataques da petista.

Dilma repetiu o apelo feito nesse sábado, 25, para que as pessoas votem hoje com segurança. "Chegamos ao final dessa campanha com dois projetos. Um que eu acredito que vai fazer com que o Brasil continue mudando. Nós desse projeto que lutamos tanto para melhorar a vida da população não vamos permitir que nada desse mundo tire de você onde você conquistou" , afirmou a presidente.

Quase sem voz, Dilma respondeu apenas uma pergunta antes de tomar um café da manhã com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, candidato à reeleição, e vários petistas, uma tradição eleitoral do partido no Estado. A presidente volta para Brasília ainda nesta manhã, onde vai acompanhar a apuração dos votos.

Acompanhada de Tarso Genro, Dilma votou rapidamente e aguardou o governador votar. No local, posou para fotos fazendo positivo e tomou chimarrão.

Rogério Leal, fiscal do PMDB - que no Rio Grande do Sul é opositor do PT -, foi quem ofereceu o chimarrão à presidente, a pedido dos fotógrafos. "Eu só pedi que ela terminasse tudo, não me deixasse com meia cuia. Ela terminou", conta. Uma das regras do chimarrão é quem pega a vez deve tomar toda a cuia e só então passar adiante.

Cerca de 60 pessoas esperavam Dilma na escola onde vota. Vários tentaram entrar na zona eleitoral, mas até mesmo Olívio Dutra, ex-ministro e um dos principais nomes do PT gaúcho, foi barrado. /Colaborou Elder Ogliari


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