domingo, 26 de outubro de 2014

ODE AO SENHOR IVALDO POUSO




E eis que o zodíaco em um passeio guiado pelos signos, alinhou todos os astros em escorpião e logo em seu primeiro momento, em um certo 23 de outubro, fez nascer para o mundo, Ivaldo Pouso.

Entre rios, lagos, grutas, pedras, areia, sotaques e folguedos, esse menino absorveu a cultura, a pura arte de inspirar, expirar e respirar poesia, poesia essa que como vento, invadiu a sua cidade natal , que hoje baila com a beleza de suas indias, toca com as orquestras afinadas, canta com os amos inspirados e colore o mundo com suas suas indumentárias, todas representadas em paetês e canutilhos pelo tradicional Boi de Axixá.

Menino como outros meninos, cresceu e, de visão aguda, vislumbrou um futuro, correu atrás e alcançou a glória, e nessa corrida desenfreada pela maior conquista, foi recompensado com o lugar mais alto do podium e recebeu das mãos da vida, um lindo troféu, que exposto ao sol, refletiu para o mundo a sua luz e nem mesmo esse clarão ofuscante, foi suficiente para não lhe deixar ver, que o maior e principal galardão da sua vida, era detentora de outras luzes, não possuía a cor dourada, nem refletia ao sol, mas refratava todo o calor humano que emanava, e ainda emana, desse verdadeiro campeão. Esse troféu é a senhora Zélia, companheira de vida, esposa, compartilhadora de todos os momentos, todas as alegrias, todas as frustrações, todas as glórias.

Seu Ivaldo , dentro do seu plano de trabalho, adotou Bacabal como sua terra e fez dela seu passeio público, sua arma de vitória, sua religião e tantos outros adjetivos qualificativos que vão além da gramática.

Ele chega hoje aos oitenta anos, cheio de vida, cercado de amigos, lúcido, apreciador do que é bom. Ele é pai de Jorge, Paulo, Concita, Diana, Sandra, Lilia, Daniel e Poliana, tem mais 27 netos e 9 bisnetos, é o que se sabe, e traz no livro imaginário da sua existência, tantas histórias, que nem mesmo a própria história, seria capaz de escrever, que como filmes, nem mesmo o laboratório do tempo seria capaz de revelar.

E hoje é 23 de outubro de 2014, dia especial, dia em que o senhor Ivaldo terá que achar fôlego para assoprar 80 velinhas, com a casa cheia, a cidade em festa. Seu ivaldo não é só retórica, é presente e futuro, é a mais perfeita história que se eternizará nas páginas de um livro e que será contada para todos os séculos e séculos sem fim.

Zé Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário