domingo, 29 de novembro de 2015

QUANDO TUDO É IMPORTNTE

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

Na prática, independentes do poder central, as leis são feitas de acordo com as suas condições e pecularidades, e, o principal, com o dinheiro destinado sob guarda e comando de quem de direito (diretoria, agência, ou coisa parecida - com fiscalização permanente).


O gigantismo é amigo do peito da falta de controle, da perda de noção do que está sendo feito e do que está por vir. O que aconteceu com a cidade-município de Mariana, aquele mar de lama colossal saindo de seus "porões" mal "enjambrado", "adentrando" o Rio Doce, cuja lama, invadindo seu leito, vai arrasando, municípios por municípios, causando estragos e perdas de vidas até chegar ao oceano. Quantos animais morreram e foram dizimados?!!! Quantas árvores e plantações arrancadas do solo e foram destruídas rio abaixo?!!!

Ficou bem evidente a omissão do estado, tanto estadual quanto federal, e até municipal, no controle do que se passa ao seu (nosso) redor, de sua extrema responsabilidade, de fiscalizar, acompanhar e tomar as providências cabíveis, se for o caso.

Neste nosso país tudo é muito centralizado, nada é delegado, e, as consequências desta forma de administrar politicamente, com agrado a partidos e aliados, gera a incerteza, a dúvida e o descalabro!

No caso de Mariana, faltou pulso do Estado para exigir o que é de obrigação destas empresas que "trabalham" na exploração do minério em nosso país. Obrigação com o meio ambiente e com a população próximas às barragens de destes dejetos de metais pesados, fatais para a vida animal e vegetal.
Aliás, este "pormenor" pode ser aplicado a tudo e a todas as missões dos órgãos governamentais, que, na maioria das vezes não saem de seu gabinete, "regado" a ar refrigerado, bem diferente do que se passa o campo! Esta falta de compromisso com a realidade, é a causa maior dos males que nos afligem.

Eu, acho, e, ninguém, também, sabia da existência destas "barragens" de contenção "oriundas" do beneficiamento do minério e que poderia ocasionar, caso rompessem, danos irreversíveis e irrecuperáveis como os que estamos presenciando.

Não se concebe um estado tão fora da realidade quanto o nosso! Ministérios em número exagerado, feitos de encomenda para "o toma lá dá cá" com partidos, resultando em despesas absurdas e desvios de verbas, além de abarrotar o executivo de funcionários improdutivos e caros, onerando a nação com altos impostos para sua manutenção.

É tanta indignação com os fatos atuais que a gente fica até sem condições de escrever a respeito.

Não é fácil, não!

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